Róger Guedes escancara a escassez de ídolos no Corinthians
Opinião de Heloisa Durand
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2025 chegou e, mais uma vez, o debate entre corinthianos é sobre Róger Guedes, que atualmente defende o Al-Rayyan. A questão é direta: por que continuamos falando de um jogador que optou por deixar o Corinthians justamente antes de uma decisão contra o São Paulo? Alguém que, no seu último jogo, chegou ao topo da artilharia da Neo Química Arena, mas logo perdeu essa marca para Romero.
Não questiono o talento ou as atuações de Guedes, mas o contrato, elaborado por Duílio, que deixou brechas para uma saída no momento em que mais precisávamos dele. Para mim, é difícil confiar num jogador que escolhe partir em um período tão crítico.
Quando penso no clima do nosso atual elenco, marcado pela união, me pergunto: Guedes caberia aqui novamente? Se ele fosse reserva, aceitaria de boa? Sinceramente, tenho minhas dúvidas.
Agora, mudando o foco para um ídolo verdadeiro, Tite. Nenhum erro pode apagar sua importância na conquista da nossa primeira Libertadores. Mas, olhando para o futuro, eu não o traria de volta.
Lembro bem de 2011, quando, após uma eliminação precoce, muitos torcedores pediam sua saída. Foi a diretoria que o bancou, e, no ano seguinte, ele nos trouxe a glória. Mas, quando ele teve a chance de retribuir, virou as costas. Tite terá sempre seu lugar na nossa história, mas minha visão é que, hoje, o Corinthians deve seguir em outra direção.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.