Como resolver o problema dos pontas do Corinthians
Análise de Luis Fabiani
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Cássio, Fagner, Gil, Pedro Henrique e Piton; Camacho (Éderson), Cantillo, Luan e Ramiro; Yony e Boselli
Olhando sob essa ótica, talvez não pareça um time muito distante daquilo que Tiago Nunes já vinha trabalhando. Não exigiria uma alteração tão grande na escalação tradicional do Corinthians, como faria o esquema de três zagueiros, que cheguei a ponderar na última semana.
A maior mudança se daria na forma que o time se portaria em campo. Um 4-1-3-2, como aquele que consagrou Jorge Jesus no Flamengo, Gallardo no River Plate e Coudet no Racing. Alta intensidade, pontas articuladores e atacantes que se completam.
Defensivamente, duas linhas de quatro com Luan e Boselli à frente. A ideia é buscar sempre recuperar a bola no último terço (zona mais próxima do gol adversário). Quando marcando em pressão média, Yony é mais interessante que Luan para marcar pelo lado esquerdo. Mais rápido, mais forte e mais intenso. Além de ser uma ótima válvula de escape
Quando em transição, há a possibilidade de ligação direta, já que possui dois homens bons no jogo aéreo lá na frente. Mas o ideal seria uma tradicional saída em três com laterais dando amplitude. Ainda temos dois volantes bons em lançamentos, que poderiam alçar Yony atacando em diagonal, nas costas dos zagueiros. Na transição defensiva, um recorrente "perde-pressiona". Tem profundidade, bons passadores e seria fatal se conseguisse recuperar a bola no último terço do gramado.
Ofensivamente, Luan e Ramiro flutuariam para dentro, abrindo espaço para uma subida recorrente dos laterais. Dessa maneira, Camacho atuaria como zagueiro e Cantillo precisaria pisar menos na área, já que seria um dos articuladores do meio campo. Fagner e Piton dando amplitude e Yony ao lado de Boselli. Ainda haveria a alternativa de usar Cantillo como primeiro e Éderson como segundo, já que o ex-cruzeirense tem uma boa chegada na área adversária..
É um 4-1-3-2 com variações para 4-4-2 e 3-5-2. Não exigiria grandes mudanças na escalação e pode trazer um retorno à curto prazo. Alguns nomes não citados previamente ainda seriam cabíveis nesse formato. Vágner Love, Sidcley, Bruno Méndez e Léo Santos são alguns daqueles que têm características condizentes com essa simulação de esquema.
Curioso para ver como seria o Corinthians jogando assim.
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