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Corinthians não terá onze titulares na maratona de jogos
Luis Fabiani

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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Corinthians não terá onze titulares na maratona de jogos

Coluna do Luis Fabiani

Opinião de Luis Fabiani

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Corinthians não terá onze titulares na maratona de jogos

Foto oficial do elenco do Corinthians antes do jogo contra o Red Bull Bragantino

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Entre 22/07/2020 e 24/02/2021, o Corinthians entrará em campo no mínimo 46 vezes. Ou seja, se cair "de primeira" na Copa do Brasil, manterá uma média de um jogo a cada 4,6 dias. Logo na sequência do término do Brasileirão, já começarão os estaduais de 2021,engatando em outra maratona até o final do próximo ano. Sem pré-temporada ou férias por um longo período.

Basicamente, será impossível manter uma regularidade na equipe titular dada a carga excessiva de jogos em um curto período. Lesões e desgaste físico se tornarão fatores comuns no elenco do Corinthians. Trocas forçadas e naturais também serão inevitáveis. E pelo que venho observando, Tiago Nunes já notou este futuro problema.

Será totalmente normal ver, daqui em diante, o Corinthians variar seus titulares de acordo com a partida. Em jogos que você naturalmente tiver menos posse que o adversário, jogadores como Gabriel e Ramiro serão necessários. Em partidas que o Corinthians for o responsável por ditar o ritmo, jogadores de controle ou velocidade podem ser mais interessantes.

As trocas são virtuosas desde que mantenham a identidade que a comissão técnica deseja imprimir. No primeiro tempo do jogo contra o Atlético-MG, foi notável que Gabriel estava se focando em verticalizar mais as jogadas, o que não corresponde as suas características naturais. Assim, o padrão de jogo segue, mesmo que com jogadores de diferentes funções.

Para ilustrar melhor: no jogo contra o Coritiba, a ponta-direita foi ocupada por Ramiro no primeiro tempo e por Gustavo Mosquito na etapa final. Embora os jogadores sejam de funções totalmente distintas, a troca fez com que Fagner ocupasse a antiga posição de Ramiro, atuando por dentro. Peças trocadas, mas com funções e identidade da equipe intactas. Tiago Nunes precisará trabalhar bastante nisso se quiser ver um Corinthians que jogue bom futebol em um período totalmente intenso.

E mais uma vez, voltamos a bater na tecla de que o Corinthians precisa aprofundar o seu elenco para se tornar competitivo. Nas beiradas, nenhum titular chegou a engrenar. Na lateral-direita, é quase impossível imaginar o Corinthians desempenhando sem Fagner. Além de que a dupla de zaga só possui um reserva.

O Corinthians sabe que precisa de elenco para ser competitivo. Resta agora executar.

Veja mais em: Tiago Nunes.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Luis Fabiani

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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