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Mateus virou vital: a herança milionária que Mancini pode deixar no Corinthians
Luis Fabiani

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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Mateus virou vital: a herança milionária que Vagner Mancini pode deixar no Corinthians

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Mateus virou vital: a herança milionária que Vagner Mancini pode deixar no Corinthians

Mateus Vital vai de 'eterna promessa' a titular absoluto com Vagner Mancini

Foto: Thiago Ribeiro / Estadão Conteúdo

Mateus finalmente se tornou vital. Apesar do péssimo trocadilho, reitero o que afirmei no título e na primeira frase desta coluna. Mateus Vital é, hoje, indispensável para a preservação da vida do Corinthians em campo. É nosso melhor condutor, driblador e caminha para se tornar um dos melhores finalizadores.

"O que ele (Mancini) vem fazendo não só comigo, mas com todo o grupo, é passar a confiança para que a gente possa exercer nosso trabalho da melhor maneira possível, ter confiança de arriscar jogadas. Todos têm notado as grandes atuações do coletivo. Quando o coletivo está bem encaixado, o individual acaba sobressaindo e comigo não tem sido diferente"

A frase acima foi dita pelo camisa 22 do Timão após a emblemática goleada sobre o Fluminense. Ali, Mateus deu os primeiros indícios de que poderia voltar a ser útil ao grupo de jogadores do Corinthians. Na opinião deste que vos escreve, Vital é mais talentoso que qualquer jogador que com ele disputa uma vaga na beirada do campo.

Quem o acompanha desde a chegada ao Corinthians sabe que é um jogador que tem uma capacidade extraordinária de conduzir a bola e trabalhar no espaço curto. Foi assim que deixou Rodriguinho com a faca e o queijo na mão para carimbar o bicampeonato Paulista do Corinthians em 2018. A pulga atrás da orelha, dos que gostam ou não de Mateus Vital, sempre se sustentou na incapacidade do jogador em engatar uma boa sequência de jogos.

Às vezes nos esquecemos, mas estamos falando de um jogador de 22 anos. E como é de praxe no Brasil, as oscilações técnicas de jovens jogadores são vistas como algo totalmente descomunal. A terra do Corinthians não é fértil para o desenvolvimento de joias há muito tempo. A escassez de um bom futebol após 2017 inviabiliza que jovens jogadores sejam lapidados e tenham suas virtudes potencializadas. Só agora, três anos após a chegada de Mateus Vital, vemos um treinador se importar com sua clara falta de noção temporal para concluir as jogadas em chutes.

Com treinos específicos e "lições de casa", Mancini busca corrigir o que já deveria ter sido corrigido há tempos. E já vimos os exercícios surtindo efeito nos lindos gols marcados contra Botafogo, Fluminense e Sport. Uma verdadeira aula de como lapidar seu jovem jogador, que deveria ser assistida por outros técnicos que já o treinaram. Em outro momento, Vital chegou até a ser responsabilizado por uma eliminação vexatória do Corinthians na Copa Sul-Americana de 2019. Não à toa, era quase externa sua falta de confiança dentro de campo.

Quem sabe, se Pedrinho tivesse passado por um processo parecido, talvez fosse vendido pelo dobro do que foi. E tivesse muito mais gols lembrados com carinho pela Fiel. O mesmo vale para todo jovem jogador que saiu do clube sem alcançar as expectativas esperadas.

Mancini e Vital são uma dupla que promete. O grande ganhador de um trabalho de formação bem feito é o Corinthians, que pode arrecadar milhões com o ótimo jogador que tem em mãos.

Que bom que virou vital, Mateus.

Veja mais em: Mateus Vital e Vagner Mancini.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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