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Valores assustam
Marco Bello

Setorista do Corinthians desde 2009 pela Rádio Transamérica, Marco Bello acompanha o dia a dia do clube

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Opinião de Marco Bello

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Valores assustam

Cássio e Fagner estão entre os maiores salários do atual elenco

Foto: Rodrigo Gazannel/Ag. Corinthians

O torcedor do Corinthians já está acostumado. Em alguns casos, vira até motivo de chacota.

Todo final de ano vem a famigerada manchete: “Corinthians analisa jogador x, mas valores assustam”

É um certo clichê jornalístico. Fazendo uma auto-crítica, poderíamos mudar para: “Jogador tal é caro demais”, “jogador tal pede acima do teto”.

Mas enfim, venho aqui explicar por que no Corinthians isso sempre acontece. Pelo menos nesta atual gestão (gestão do grupo político que está no clube desde 2008).

Com raras exceções (Ronaldo, Roberto Carlos, Adriano, Pato), o Corinthians estabeleceu há cerca de uma década um teto salarial.

Um valor máximo a se pagar para um jogador de futebol. Porque não tem dinheiro para pagar mais? Não. Para não inflacionar o valor do grupo todo.

Se um lateral-esquerdo sabe que o lateral-direito ganha mais, ele vai pedir mais. Se um meia sabe que outro meia vai ser contratado para ganhar o dobro, ele vai pedir mais na renovação. E assim vai.

Eu pessoalmente concordo com esta política.

No grupo de hoje, três jogadores ganham o teto salarial: Cássio, Fagner e Jadson.

Se algum outro atleta chegar na diretoria e falar "quero ganhar igual aos três", a resposta será o número de títulos que eles já conquistaram, a liderança e a história no clube.

Agora, se algum jogador chegar hoje ganhando este valor ou acima disso, qualquer um que está no elenco pode pedir para igualar o valor. A diretoria vai falar o que?

Acho que como toda regra, há exceções. Se você contratar um jogador de Seleção Brasileira, completamente acima da média, que todos os outros atletas do grupo respeitem e saibam que é um cara especial, pode pagar duas, até três vezes o teto.

Não é o caso de Thiago Neves e Sassá, por exemplo.

Veja mais em: Mercado da bola e Diretoria do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Marco Bello

Marco Bello é jornalista, apresentador e repórter da Rede Transamérica de Rádio, setorista do Corinthians desde 2009

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