O duelo do Corinthians contra o Flamengo nesta terça-feira, no Maracanã, não é apenas o jogo entre as duas maiores torcidas do país.

É uma disputa de modelos de jogo, de modelos de administração e de modelos de times.

Por um lado, o Corinthians de Fábio Carille, campeão paulista de 2019. Do outro, o Flamengo agora do português Jorge Jesus, campeão carioca de 2019.

O Timão gastou muito para reforçar o time em 2019. Mas nada comparado ao rubro-negro carioca.

São R$ 40 milhões alvinegros contra R$ 100 milhões do Flamengo.

Apenas na contratação do uruguaio Arrascaeta, o Flamengo gastou mais do que em todas as contratações corinthianas somadas: R$ 65 milhões.

O modelo de administração também é muito diferente. Enquanto o presidente Andrés Sanchez prefere perder algumas contratações, como por exemplo a do meia Rodriguinho (que foi para o Cruzeiro) para não ultrapassar o teto salarial, o presidente Rodolfo Landim ultrapassa o milhão de reais em salários para diversos atletas, inclusive reservas.

O Flamengo ataca mais e melhor. Foram 61 gols marcados até agora no ano, contra apenas 36 do Timão. O Corinthians se defende melhor. Foram 28 gols sofridos, contra 29 do adversário.

Na partida de ida, Bruno Henrique levou a melhor no duelo individual contra Fagner. Vitória rubro-negra por 1 a 0 com gol marcado pelo ex-corinthiano Willian Arão depois de cruzamento de Bruno Henrique pelo lado direito da defesa corinthiana.

Para a partida de volta, a CBF colaborou com o Corinthians ao adiar as apresentações do lateral-direito, talvez o melhor jogador do time na temporada, e também do goleiro Cássio.

O Corinthians não terá os dois jovens que foram para a seleção sub-23, Mateus Vital e Pedrinho.

Mas o Flamengo não terá três titulares que foram convocados por outras seleções para a Copa América: o uruguaio Arrascaeta, o peruano Trauco e o colombiano Cuellar.

Dois clubes gigantes. Campeões. Com torcidas apaixonadas. Jogo decisivo. Eliminatório.

Chega logo, terça-feira!

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