Ezabella se reúne com Mario Gobbi para viabilizar candidatura forte de oposição no Corinthians
Informação de Marco Bello
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As eleições no Corinthians acontecerão apenas em novembro, mas os bastidores do Parque São Jorge já estão agitados.
Mesmo com o problema do isolamento social por conta do Covid-19, as reuniões acontecem entre situacionistas e entre opositores, mas de maneira virtual.
E uma reunião na última segunda-feira , 6 de abril, uniu um ex-candidato à presidência do Corinthians, Felipe Ezabella, e um ex-presidente do clube, Mario Gobbi.
Ezabella é membro do Movimento Corinthians Grande, um movimento oposicionista à gestão de Andrés Sanchez.
Já Mario Gobbi foi presidente do clube entre 2012 e 2014, e seu mandato ficou marcado por grandes títulos conquistados, em especial a Libertadores e o Mundial de Clubes em 2012.
Gobbi foi eleito pela chapa de Andrés, a Renovação e Transparência, mas brigou com o atual mandatário do clube e desde o final de sua gestão se afastou do dia a dia do Corinthians.
Ezabella, em entrevista à reportagem do Meu Timão, respondeu se abriria mão de uma candidatura para apoiar Mario Gobbi:
"Abriríamos mão tranquilamente, sem qualquer tipo de barganha, negociata, por qualquer tipo de cargo. O projeto está na mão dele, caso ele queira seguir nessa caminhada conosco, nós estamos à disposição".
Sobre a reunião da última segunda-feira, que contou com a participação de vários membros do Movimento Corinthians Grande, Ezabella disse:
"Nós sugerimos convidar o Mario (Gobbi) para participar, pra ouvir nossa reunião. Ele não é membro, mas ele participou sim, entrou na reunião".
E como foi essa participação? O que foi decidido?
"Em determinado momento da reunião ele pediu a palavra, até porque todo mundo sabia que ele estava presente, expôs um pouco do que ele pensava, disse como foi o mandato dele, o que ele tem feito, o que ele tem a intenção... ele está tentando se viabilizar como candidato. Disse que gostou muito do que ele ouviu, disse que seria importante uma união, e que todos estivessem juntos".
E dessa união, sairá uma candidatura forte de oposição?
"O que nós falamos pra ele é que caso ele decida mesmo ser o candidato, ele tem a simpatia do Movimento. Simpatia dos líderes, das pessoas, mas que a gente faria uma outra reunião para efetivamente decidir se o Movimento vai realmente apoia-lo oficialmente. Aí tem aquele negócio, Mario Gobbi é o candidato do Movimento, enfim, fazer todo um lançamento oficial. Então não teria problema nenhum abrir mão pra ter uma candidatura forte como a dele, desde que ele se comprometa com os princípios e com as ideias do Movimento", finalizou.
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