O Corinthians confirmou nesta quinta-feira que há atrasos de salários entre os atletas.

O dinheiro do mês de outubro ainda não caiu na conta dos jogadores.

Mas a insatisfação crescente no elenco não começou por causa disso.

Alguns jogadores, principalmente os mais experientes, não gostaram de não terem sido ouvidos em relação à contratação de um novo treinador após a saída de Cristóvão Borges.

A ideia dos líderes do elenco era continuar com Fabio Carille, profissional que está no clube desde 2009 e que conhece bem os atletas.

Os métodos de Carille são muito semelhantes aos de Tite, técnico com quem os jogadores sempre gostaram de trabalhar.

Depois do fiasco de Cristóvão, alguns jogadores pensaram que a solução mais óbvia seria a caseira.

Com a chegada de Oswaldo de Oliveira, o descontentamento foi instantâneo.

O então diretor de futebol Eduardo Ferreira pediu demissão logo em seguida ao anúncio do treinador.

Ferreira chegou a falar a pessoas próximas em “quebra de confiança com o grupo” quando perguntado sobre a chegada de Oswaldo.

O gerente de futebol Alessandro Nunes, que tem a missão de contornar os problemas, disse em entrevista à Rádio Transamérica nesta quinta-feira:

“Eu confio demais no trabalho do Oswaldo, espero que ele cada vez mais possa evoluir junto com os atletas aqui, e principalmente os atletas entendam que cada treinador tem uma ideia de trabalho e que nós precisamos nos adaptar a ela”.

O técnico Oswaldo de Oliveira terá que conquistar o grupo para que em 2017 o time possa apresentar um futebol melhor do que o demonstrado em Santa Catarina.

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