O Corinthians viveu uma significativa mudança de rumo no início de 2020. Um novo treinador (Tiago Nunes), uma nova maneira tática de atuar, saídas de alguns e chegadas de outros. De quebra, nada menos nada mais do que uma pré-Libertadores no mês de fevereiro. O cenário era preocupante. Uma grande incógnita.

Nesse contexto acima um garoto de 20 anos foi colocado como titular da equipe, inclusive sendo um dos 11 que começaram o jogo mais duro e mais aguardado por torcedores e jornalistas: Guaraní-PAR, pela primeira fase da Libertadores, em Assunção.

Esse garoto era Madson que, assim como os demais, não fez uma boa apresentação. Com a enorme pressão de reverter a situação em Itaquera, Tiago Nunes optou por tirá-lo da equipe. O Corinthians venceu, mas levou um gol e foi eliminado.

Madson, que foi titular em Assunção, atuaria mais uma única vez: Inter de Limeira, jogo esse que Tiago Nunes optou por colocar uma equipe completamente reserva.

A história do garoto estava encerrada. Na sequência, um empréstimo para o Fortaleza, onde atuou em cinco jogos. E outro para o Oeste, onde atuou oito vezes.

Agora, Madson foi emprestado novamente. O atacante foi anunciado pelo Santa Cruz na noite deste domingo.

Aí fica meu questionamento: Madson teve chance de mostrar algo no Corinthians? Deu tempo de analisar se é bom ou ruim? Agora, jovens de 16, 17, 18 anos ganharão chance com Mancini. E o "velhinho" Madson, com 21 anos, vai rodar por aí mais uma vez.

Eu acho que ele pagou caro por encarar um desafio que não era dele no início de 2020. Ele não deveria ter sido titular numa pré-Libertadores com um time em completa revolução. Sinceramente.

Veja mais em: Madson de Souza, Mercado da bola e Diretoria do Corinthians.

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