O uruguaio Carlos Sánchez voltou ao noticiário do Corinthians após um artigo no Olé. Ele foi sondado em junho, quando o River Plate pediu US$ 3,5 milhões por seu passe, disputava as semifinais da Libertadores e tinha em vista o Mundial de Clubes.

Agora faltam apenas 45 dias para terminar o contrato de Carlos e o River ainda tenta renovar seu contrato.

Carlos Sánchez fará 31 anos em dezembro e está no River deste 2011, com breve empréstimo ao Puebla do México. Em 311 partidas na carreira, fez 39 gols; tem nove jogos pela seleção uruguaia.

Apurei que a pedida salarial ao River Plate é de US$ 1,2 milhões de dólares anuais livres de impostos, com a contraproposta do clube de US$ 900 mil dólares. Com um câmbio de R$ 3,79 por dólar, seria o equivalente a R$ 4,6 milhões anuais livres de pedida, com R$ 3,4 milhões de contraproposta.

Se este valor for CLT, sem nenhum valor de luvas, a pedida seria algo como R$ 435 mil mensais brutos. Um monte de dinheiro sem dúvida, mas não tão fora comparado com outros valores de salários corinthianos na mídia. Uma grande parte dos contratos tem as famosas "luvas divididas no salário", que faz os salários parecerem menores do que realmente são.

Conversei rapidamente com o empresário de Carlos Sánchez, Nelson Ferro Orrico, que gentilmente me atendeu.

Nelson, você confirma que a pedida de Carlos ao River foi de R$ 4,6 milhões anuais?

Trabalho há muitos anos no futebol e sempre de maneira discreta. Por ética, nunca falei à mídia de valores nas negociações que participo e não falarei agora.

O Olé falou do interesse de Corinthians, Inter, Atlético-MG, Grêmio e Palmeiras. São todos estes mesmo?

Há interesse de muitas equipes do Brasil.

Quem o contatou do Corinthians?

Edu Gaspar me contatou diretamente, mas meses atrás. Não falamos desde então.

(O UOL disse que o empresário esteve há pouco no Brasil, então com o Corinthians ele não conversou)

Acho que não dá para animar nem desanimar; apelo para o meu famoso #VamosAguardar. Qualquer disputa de jogadores com times mexicanos tendemos a perder, a não ser que o jogador tenha um objetivo esportivo de ser campeão e jogar em um time com torcida forte; sabemos que são poucos os jogadores que pensam assim.

Ouça-me no Podcastimao e me xingue no Twitter. Vai Corinthians!

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