Roni é o que se espera da base e seria ovacionado em uma Neo Química Arena com torcida
Opinião de Tomás Rosolino
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Roni nasceu no Corinthians muito antes de marcar um gol contra o Bahia, há mais ou menos um ano, na Neo Química Arena. Sua história teve início ainda em 2005, quando chegou ao Timão como uma criança e foi formado como homem e jogador em um combinado Parque São Jorge, CT Joaquim Grava e Itaquera.
Hoje em dia, é titular de uma equipe em reconstrução e já marcou três gols, se dedica como poucos nos treinamentos e corre até demais dentro de campo. Tem vontade, inteligência e desejo de aprender, ponto comum para todos com quem conversei sobre o atleta.
Ajuda em campo - é o volante com mais gols em todo o Brasileiro - e tem 100% dos direitos federativos ligados ao Corinthians. Seu custo de formação já foi pago há muito tempo e, daqui para frente, só pode dar lucro esportivo e financeiro ao clube. Roni é o que se espera das categorias de base.
Obviamente, Roni não está entre os melhores já revelados pelo Timão, mas, para cada Luizinho e Rivellino, o time precisa usar 20 Fubás e Rosineis para montar seus elencos. Eles fazem a roda girar e dão espaço para um diferente se destacar nos grandes times da história alvinegra.
Se surgisse um jovem da base capaz de ser titular da equipe, marcar quatro gols no período de um ano como volante - de fora da área, de cabeça, com chegada - e ainda mostrar identificação total, não haveria muito do que reclamar.
É por isso que tenho certeza: o meio-campista seria um dos favoritos da torcida caso tivéssemos a Fiel presente na Neo Química Arena. De Ezequiel a Romero, a galera se identifica com quem tem capacidade de decidir e se mata dentro de campo.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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