Nessa semana, o Timão anunciou a contratação de Jemerson, zagueiro vindo do Monaco. Primeiro o perfil oficial do Corinthians declarou que o contrato era por empréstimo, mas depois de trinta minutos, por aí, corrigiu que a contratação era em definitivo. É mais um reforço para um elenco com tantos jogadores e poucas peças específicas. Porém, foi outra contratação que intrigou a Fiel.

Quase no mesmo dia, as notícias que o Timão estava acertado com Jonathan Cafú, ponta de 29 anos que estava jogando no Al-Hazem, da Arábia Saudita. O atleta teve passagens por São Paulo, Ponte Preta e rodou a Europa com passagens na França e Sérvia. E poucas horas já havia uma foto do atleta treinando no CT Joaquim Grava. Não quero ser corneteiro, mas confesso que me intriguei muito sobre a necessidade de contratar um jogador de uma posição que o Corinthians já tem muitos atletas, além disso, em uma temporada que já se encaminha para o final.

As eleições serão em novembro, o planejamento do Corinthians pode mudar de acordo com o eleito. Partindo desse pressuposto, qual a necessidade de inflar ainda mais a folha salarial? Se ainda fosse uma contratação pontual, como a do Jemerson, de um jogador que chega para ser titular absoluto, mas não. Jonathan Cafú não tem a característica de fazer muitos gols e disputaria posição com Léo Natel, também contratado esse ano, Gustavo Mosquito, que retornou esse ano, Everaldo, Matheus Davó e Mantuan. Não consigo entender.

A falta de transparência nas contratações só atrapalha a relação entre torcedor e diretoria e parece que a mesma não faz nada para mudar. Desde a desinformação sobre a contratação do Jemerson até a surpresa de Jonathan Cafú, tudo isso só mostra que o clube está bem tumultuado internamente. Falta organização em muitos sentidos.

Espero que o time se encaixe com esses jogadores, porém, parece que a lógica das contratações nada pontuais ainda vão continuar por um bom tempo.

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