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Lições da vitória na Arena Corinthians
Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

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Lições da vitória na Arena Corinthians

Corinthians bateu o Bahia na noite deste sábado

Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

  1. Não foi com estardalhaço, mas a esquadra mosqueteira acordou. Motivo? Provavelmente o justo pito que levou da torcida, nesta sexta-feira. Pelo que sabemos, longas conversas entre os jogadores tiveram por objetivo identificar os motivos dos fracassos recentes.

  2. Jogamos mais ofensivamente? Sim, talvez mais por uma decisão moral do que por uma revisão tática. Identifico um fator decisivo na mudança de postura: o ingresso do bom e velho Ralf na equipe.

  3. Reitero: lamentável, na derrota para o Independiente del Valle, a omissão dos volantes Gabriel e Urso, esse segundo também lentíssimo na ocasião. Em poucas ocasiões se atreveram a assumir a saída de bola. Nenhum dos dois esteve em campo neste sábado em Itaquera.

  4. No gol do Corinthians, por exemplo, quem desfere o petardo contra a meta de Douglas? Ora, o bom e velho Ralf! Pênalti bem assinalado pelo árbitro, de acordo com a nova regra. No modo antigo, o lance provavelmente seria interpretado como uma bola na mão, pois não foi proposital.

  5. No primeiro lance do VAR, decisão complicada para o árbitro. Pode ter sido; como pode não ter sido. Dewson Freitas da Silva sofreu diante da ilha de vídeo.

  6. Como o juizão se sentiu pressionado (no intervalo lhe disseram que a TV havia contestado sua decisão), decidiu compensar inventando o lance capital que concedeu o tento único ao Bahia.

  7. Taticamente, o Corinthians povoou melhor o meio de campo, mesmo com atletas que pouco tocavam na bola. Sornoza, mesmo limitado, foi importante nessa retomada de território. O mesmo se pode dizer do travado Ramiro, muito longe do atleta que há dois anos se destacava no Grêmio.

  8. O que mais chamou a atenção, no entanto, foi ver Pedrinho atuando, vez por outra, como um meia, caindo para o meio, criando e servindo os companheiros. Prensá-lo junto à linha lateral do campo equivale a desperdiçar seu talento criativo.

  9. Em uma jogada típica do genial Zenon, o jovem Pedrinho mentalizou e executou o lance que resultou no gol da vitória. Gerou-se, ali, inteligência de jogo, ocorrência rara na esquadra mosqueteira.

  10. O time de Carille ainda enfrenta muitos problemas, mas desta vez apresentou linhas mais compactas, dinamizando o 4-1-4-1. Desapareceu o bizarro 3-6-1 que assombrou parte do jogo primeiro da semifinal da Sul-Americana, resultado sobretudo da paralisia da dupla Gabriel-Urso.

  11. Compactar linhas, ter um volante voluntarioso, ocupar o meio de campo e gerar jogo inteligente no meio: pode ser esta a receita para virar a disputa em Quito. Para vencer este duro desafio, no entanto, o principal componente deve ser a garra, tão característica da história do Timão. Que ela esteja presente!

Veja mais em: Arena Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Walter Falceta

Walter Falceta Jr. é paulistano, jornalista, neto de Michelle Antonio Falcetta, pintor e músico do Bom Retiro que aderiu ao Time do Povo em 1910. É membro do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO).

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