Análise: Corinthians muda o roteiro em relação à Libertadores e acumula mais três pontos
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Por Tomás Rosolino
O Corinthians jogou mais bola do que o Deportivo Cali, na quarta-feira, mas não venceu. O empate veio com gostinho de quero mais. Como o mundo gira e a bola rola, quatro dias depois o Timão foi a Bragança Paulista tirar uma invencibilidade de 14 jogos do Red Bull como mandante sem atuar tão bem.
Qualquer time oscila, ainda mais quando se está em formação e em um rodízio constante para tentar seguir vivo em três competição no calendário maluco do futebol brasileiro. O Corinthians se mostrou capaz de, em meio a todas essas variáveis, conquistar uma vitória onde pouquíssimos candidatos ao título serão capazes de conseguir.
Por isso há de se valorizar um ponto em comum em relação a esses dois jogos - e até levando em conta o 1 a 0 sobre o Fortaleza, no domingo passado: a defesa zerada dos corinthianos, trunfo que assegura ao menos um ponto em qualquer ocasião para um time que nem sempre vai jogar bem.
Frente a uma equipe com jogadores leves e criativos, Vítor Pereira conseguiu que o Bragantino finalizasse apenas duas vezes dentro da sua área, ambas com um zagueiro na frente do atacante que tentava o gol. Soma-se a isso a segurança de Cássio e o Parque São Jorge tem o resultado que mais orgulha a Fiel.
Especificamente no segundo tempo, chamou a atenção a leitura de sacar Rafael Ramos para colocar Robson Bambu, travando o jogo aéreo da equipe rival. O zagueiro nem entrou tão bem, cometendo dois erros técnicos, mas foi capaz de se recuperar em ambas ocasiões.
O único contra foi que, por causa da alteração tática, Willian teve de ficar em campo por 90 minutos, mesmo claramente cansado. O rodízio vai ter de ser integrado com a disputa por pontos e, assim como foi contra o Fortaleza, Vítor Pereira nem sempre vai poder descansar quem deseja. Que seja com a vitória.