Eu concordo com o ponto de que hoje intensidade tem que fazer parte do jogo moderno. Me preocupo também sobre o preparo físico dos jogadores com o que parece ser um passo pra trás nessa área.
Agora, de que essa intensidade não é necessária, não foi exatamente o que o Drew falou na minha visão.
Vejo o ponto dele falando sobre o fato de como a mudança de um discurso que há literalmente um ano atrás a galera toda, ou pelo menos a maioria dela, mantinha como fato que precisava encaixar todos os veteranos (porque foi sob esse pensamento que sylvinho saiu) e agora joga pela regra absoluta que a maioria destes veteranos não vai prestar por que não aguenta a continuidade ou o jogo todo. Essa mudança radical de pensamentos ele associa ao poder da narrativa de um ou outro técnico, da mídia da torcida de Internet etc.
O ponto é exatamente como um discurso toma conta de maneira final e drástica das ideias e nisso eu concordo com ele que é muito ruim.
Temos um hábito até perigoso ao meu ver aqui no Brasil de procurar verdades canônicas e finais que vão sem dúvida resolver os problemas todos sozinhas ou quase assim.
Pode realmente ser que uma análise dos últimos 3 anos mostre que o time tenha que rejuvenescer o elenco, mas era exatamente o contrário do que a torcida pedia como óbvio no final de 21 e começo de 22.
Em fim, nestes últimos dois anos conseguimos ter intensidade em vários jogos com times bem variados e em outros jogos não conseguimos isso com os mesmos jogadores em campo... Para mim o foco fica em como adequar o elenco para cada jogo e em situações durante o jogo, de maneira que ao lado de um trabalho físico e técnico adequado e de longo prazo (ponto mais importante pra mim, sem continuidade de projeto e sequência de trabalhos e ideias tudo isso cai por água) possamos ter essa intensidade otimizando as melhores características de cada um. Não só da para jogar de mais de um jeito, como isso vai ser fundamental para o sucesso não só nessa, mas nas próximas temporadas.

Eu ia dizer exatamente o que você disse.