CT da base pode demorar até dois anos para ser concluído, diz presidente
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Por Meu Timão
Os garotos do Corinthians terão de aguardar por mais alguns meses para iniciar de vez os treinamentos no CT das categorias de base. De acordo com o presidente Roberto de Andrade, as obras do espaço localizado ao lado do CT Dr. Joaquim Grava ainda estão em sua fase inicial, e podem se estender por até dois anos.
“Hoje estamos fazendo o novo CT da base, onde os campos já estão prontos. Vamos dar início em janeiro na parte de alvenaria do projeto com recursos próprios, porque não conseguimos o dinheiro pela Lei do Incentivo ao Esporte e o projeto ficou em R$ 42 milhões, se eu não estiver errado”, afirmou o dirigente durante participação no programa Boa Noite FOX.
Conforme o Meu Timão mostrou no dia 1º de outubro, apenas três campos dão forma ao que, no futuro, será um grande centro, com capacidade para alojar mais de 150 jovens de todas as divisões menores do Timão. Atualmente, apenas o elenco Sub-20 utiliza o Parque São Jorge como preparação para competições – o restante das categorias treina em campos sintéticos.
“A gente acabou dividindo o projeto em três partes. Talvez a gente demore uns dois anos para acabar, mas eu ainda quero ver se consigo fazer isso dentro dos próximos dois anos. Na minha visão, você com o CT ligado ao profissional, nós vamos crescer tecnicamente bastante pela aproximação, para o treinador fazer a leitura e trazer pra cá”, explicou o cartola.
Capitão do Corinthians nas conquistas da Libertadores e do Mundial de Clubes, ambas em 2012, Alessandro é responsável pela coordenadoria da base alvinegra. O ex-lateral participa ativamente do dia a dia dos garotos do Timão, além de cuidar da construção do CT e dialogar com o técnico Tite a respeito de jogadores que possam ser aproveitados no profissional.
“Nós já ganhamos muito com a chegada do Alessandro, ele faz um papel dentro desse processo base-profissional... eu vou explicar o porquê: o profissional ia treinar, aí tinha lá faltando dois ou três atletas para compor o grupo para fazer o treinamento, então pedia-se ao coordenador para que enviasse esses atletas.”
“Esses atletas eram nossos, mas não eram critérios nossos, sim do coordenador. E eu sempre contestei isso, o melhor muitas vezes não era chamado, ele tinha preferência pessoal, não pela técnica”, criticou Andrade. “Então o Alessandro sabe qual é o alguém que está lá e que agrada o Tite da melhor maneira”, completou.