No Grêmio, Edílson revela conversa com Tite que selou sua saída do Timão
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Por Meu Timão
Negociado junto ao Grêmio no início de maio, o lateral-direito Edílson, presente na conquista do hexacampeonato brasileiro, comentou sobre os bastidores de sua saída do Timão. A partir da proposta recebida pelo clube gaúcho, o jogador revelou um impasse no desfecho da transferência e evidenciou a importância da conversa com Tite, treinador corinthiano na época.
“A primeira coisa que pensei quando chegou a proposta concreta foi falar com Tite. Ele sempre foi muito honesto comigo. Joguei aberto: professor, estou tendo a chance de voltar para Porto Alegre, perto da minha família. Eu quero ir. Ele disse que, se fosse egoísta, não permitiria, por eu ser um dos líderes do vestiário. Mas, pelo lado da família, entenderia. E pediu que eu viesse falar no outro dia. Nem consegui dormir”, disse Edílson, em entrevista à RBS.
Em relação à boa convivência e o respeito profissional por Tite, hoje na Seleção Brasileira, Edílson disse que teve o aval da comissão técnica somente após a diretoria corinthiana confirmar a permanência de Fagner. Titular absoluto na posição, Fagner chegou a ser especulado no Barcelona na época da proposta gremista por Edílson.
“Ele falou que não tinha como me liberar porque o Fagner poderia ir embora no meio do ano. Quando Edu (Gaspar, ex-gerente de futebol do Corinthians) garantiu que Fagner ficaria, ele me liberou. E ainda teve o segundo passo: como me despedir do homem (Tite)? Ele estava na academia, me deu um abraço e eu vi as lágrimas no rosto dele. Aí, comecei a chorar também”, completou Edílson.
Em duas temporadas no Corinthians, Edílson disputou 39 partidas e marcou um gol em sua única passagem pelo clube.