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Mais impaciente com as palavras, Carille rechaça treinos específicos para o Dérbi e cita temporada

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Carille treinou a equipe e falou com os jornalistas na manhã desta sexta

Carille treinou a equipe e falou com os jornalistas na manhã desta sexta

Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

A última entrevista coletiva de Fábio Carille foi mais tensa do que o normal. Alguns questionamentos mudaram o ânimo e o semblante do treinador do Corinthians diante do microfone. Um desses momentos foi quando um repórter de TV o questionou sobre duas atividades realizadas nesta sexta-feira, no CT Joaquim Grava.

O jornalistas pergunto sobre o acompanhamento in loco do trabalho com os jogadores defensivos. Carille respondeu:

"Desculpa, esses trabalhos são sempre comigo", lembrou. "É um trabalho repetitivo, que faço para que todos estejam aptos. Fiz porque faço sempre, todas as semanas", completou.

Na sequência, o mesmo repórter o questionou sobre o trabalho de definição de jogadas após cruzamentos, lembrando sobre o momento ruim do ataque no segundo turno. Carille, novamente, rebateu:

"Também, não. Faço isso toda semana, quem acompanha aqui todos os dias sabe disso", lembrou.

Outro momento de uma tensão maior foi quando uma repórter de TV o questionou sobre o Jô, com uma citação de que o centroavante não vinha num bom momento. Ao ouvir a palavra "desconfiança" sobre o camisa 7, o treinador rebateu com outra pergunta:

"Sério que tem desconfiança com Jô? Não concordo. Um dos jogadores mais lúcidos, fez bom jogo contra a Ponte e está brigando pela artilharia. Não concordo de haver desconfiança com esse jogador", avisou.

Quando um repórter de rádio perguntou se a indefinição da equipe titular passava por não querer passar informação ao rival, Carille respondeu:

"Não, amigo. É que eu tenho jogadores no departamento médico. Eu já falei aqui que não tenho problema em falar o time, amanhã (neste sábado, na Arena) vocês ficarão sabendo. Tenho de esperar o meu DM falar", explicou.

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Apesar dessa impaciência na coletiva desta sexta-feira, Carille rechaçou um sofrimento maior fora das quatro linhas mesmo com a queda de produção do Corinthians na segunda parte da competição, que fez os adversários encostarem na tabela.

"Dificilmente eu perco o sono, passo 8 ou 10 horas no CT buscando soluções. Quando vou embora, desligo, não vejo nada. Vivo aqui dentro. O papel é não desesperar. Não estou dormindo 8 horas, mas não durmo 4 horas. Umas 6 horas, sim", contou.

Por fim, o treinador do Timão falou sobre a temporada. Apesar do mau momento, ele fez questão de fazer uma análise mais abrangente.

"Até o final do primeiro turno, nosso ano foi ótimo. Título do Paulistão, sair de Copa do Brasil e Sul-Americana com empates. Foi tudo acima do esperado. E nosso segundo turno está muito abaixo. Mas ganhei jogos no primeiro turno quando não fui merecedor, como Cruzeiro mereceu ganhar na Arena. Flamengo, pelo segundo tempo bom que fizeram, não sei se merecemos. Agora, gostei contra a Ponte", finalizou.

Veja mais em: Fábio Carille e Campeonato Brasileiro.

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