Diretor explica estranho caso de sócio que pagou mensalidades depois de morto
Opinião de Marco Bello
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O Corinthians vive um período de efervescência eleitoral, e cada dia um novo capítulo acontece. Às vezes, porém, essa novela tem cenas de pastelão.
Como foi o caso nesta semana de um sócio falecido há mais de oito meses que regularizou sua situação com o clube no dia 1o de dezembro.
Isso mesmo, Sólon Tadeu Pereira, falecido em abril deste ano, teve sua situação regularizada no clube no dia 1o de dezembro e teoricamente está apto a participar do processo eleitoral do Timão.
Para explicar esta questão, o Meu Timão conversou com o diretor administrativo do Corinthians, Eduardo Caggiano:
“Aconteceu o seguinte: um dos filhos dele, não sei se ele tinha um ou mais filhos, ficou ciente da nossa campanha de reativação. Ele veio ao clube fazer a reativação do título do pai, porque uma vez que o titular falece, o título pode ser transferido para um dos seus dependentes ou o seu cônjuge. Como ele era casado, o tílulo pode ser transferido para sua esposa.
Ele veio, fez a reativação e agora ele tem que voltar essa semana com os documentos para transferir o título. Será do pai dele para a mãe dele, procedimento normal do clube.
Não é justo com o associado que frequenta o clube há tantos anos, de repente acontece uma infelicidade, vem a falecer, e seus dependentes não podem mais utilizar as dependências do clube. Quando acontece isso, é só vir com atestado de óbito e fazemos a transferência.
Qualquer pessoa pode vir aqui. Dependente, filho, vizinho, tio, fala o número da matrícula, realiza o pagamento.
Aqui é um clube, é um procedimento normal. A gente não cria muito caso pra receber dinheiro aqui não. Quem chega aqui a gente precisa aceitar.”
Sobre a coincidência de esta reativação ter sido realizada em período pré-eleitoral, o diretor se defende:
“Eu participei das eleições dos últimos dez anos do clube, e sempre falam isso, de que morto vota. Eu não sei como era aqui antes dos últimos dez anos, mas de 2007 pra cá essa história acabou. Tem que apresentar documento com foto, tem que passar pela catraca com sistema biométrico. Aqui o negócio é sério, não tem esse tipo de brincadeira não.”
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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