Fernando Correa
Faltou um adendo curioso à este jogo. No Canindé o placar do jogo àquela época era manual, e tabuletas marcando os números que eram o 0,1, 2,3, 4,5 e 6, não havia plaquetas com os números maiores de seis.
Até o 6 x 1 tudo era marcado prontamente pelo garoto responsável pelo placar.
Quando o Timão marcou o sétimo, o garoto retirou a placa, mas não havia outra pra colocar (no caso 7), daí então a galera começou a reclamar do moleque, pegar no seu pé, ele nada podia fazer...
Então saiu o oitavo e nada da placa 8, a zoeira continuava, eu estava lá...
Finalmente saiu o 9º e o garoto nada... Houve tanto xingamento e gestos, que só então ele percebeu que poderia inverter a plaqueta do 6 pelo 9 colocando-a de cabeça para baixo e então toda turba contrária, começou a aplaudir e brincar.
Claro que no 10º tento, o rapaz pegou logo as placas 1 e 0 e montou o que seria o maior placar de todos os tempos do Brasileirão.
Ah! Fico pensando como seria se fizéssemos 17!
em Notícia > Há 35 anos, Corinthians aplicava a maior goleada da história do...