Eu acho que ainda é muito cedo para avaliar o Roger.
O Corinthians de 2017 tinha um estilo de jogo muito dependente das características do Jô.
O esquema deu muito certo mas com a saída do Jô precisamos se reinventar no 4-2-4 abdicando o 4-1-4-1.
O problema é que quando alternamos o esquema para 4-1-4-1 precisamos entender que o Roger não é o Jô.
O forte do Roger é o jogo aéreo, é um cabeceador, tem boa impulsão e posicionamento.
O Jô além de possuir as características do Roger estava acostumado a fazer o pivô, é melhor que o Roger com a bola no chão, tem boa arrancada, canhoto e, de fato, é mais rápido.
Precisamos ter paciência e dar tranquilidade para o cara jogar.
Não adianta colocar esse peso nas costas dele até porque o estilo de jogo do Corinthians hoje não é de alçar a bola na área o tempo todo.
É um time que chega com a bola no chão, trocando passes, triangulações, etc, o que não é o ponto forte do cara.
Isto explica as poucas oportunidades que ele tem durante a partida.