Eddie Vaz
... Principalmente em relação a dignidade sexual (vide a cultura do estupro na nossa sociedade) mas acho que a pretexto de cometer uma justiça, estamos cometendo outra, visto que sequer oportunizamos a manifestação do jogador e nos colocamos em uma posição de detentores do martelo que uma pessoa, após cometer um erro, deve sofrer eternamente pelo mesmo. Situação delicada, mas n acho que deveríamos ter rescindido esse pacto contratual, pois continuaríamos a defender ativamente a violência contra a mulher e n veria nenhuma contradição nisso, pelo contrário, a defesa da igualdade perante a todos, até msm daqueles erraram. Como diria Baco exu do blues, meu conterrâneo: "somos madalena, mas amamos pedra".
em Notícia > Comentário de Eddie no Meu Timão
Em resposta ao comentário:
Confuso em solidificar uma opinião, esperei minha irmã chegar pra ouvir uma posição feminina fundamentada para entender esse caso e ela me ajudou a entender o seguinte: 1) de início, a clarividente necessidade de apoiar causas feministas em uma sociedade patriarcal e essas campanhas que o Corinthians vem fznd tem um efeito bastante positivo, msm que pequeno em um espectro estrutural. Ocorre que, no caso desse jogador, desconhecido entre a maioria de nós, não sei se esse foi o melhor caminho. Vejamos, o jogador foi "acusado" de um crime, inclusive com denúncia formal, portanto quem irá definir se ele é uma agressor ou não é a justiça e que ele responda penalmente por seus atos. Porém, por uma cultura punitivista, o entedimento majoritário é que se foi imputado à alguém um crime, nós, revestigos de togas invisíveis, qualificamos a pessoa como criminosa, sem tampouco saber minimamente do caso em específico.