Léo Santos: um Shaquille O'Neal que arremessa da linha dos três pontos
Opinião de Rodrigo Vessoni
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Quando jogava na NBA, Shaquille O´Neal pesava 147kg, distribuídos em 2,16m. É considerado um dos maiores pivôs da história da liga americana de basquete. Dentro do garrafão era o rei. Ele nunca se atrevia fazer além do seu. Cesta da linha dos três pontos? Nem pensar...
Pois bem. Exatamente o que Léo Santos não curte é fazer o seu, fazer o simples. Ser zagueiro não faz muito o seu perfil. Zaguerar não faz parte do seu vocabulário futebolístico. E deixa o Corinthians por empréstimo exatamente porque Carille não aceita que seus zagueiros não sejam...zagueiros.
Léo não apenas acha que joga mais do que realmente joga... ele tem certeza. Isso é perigoso. Mas foi isso que o trouxe até os profissionais como um dos destaques da base. É difícil que mude. Nem o erro numa decisão de Copa do Brasil, dentro de casa, num jogo que valia R$ 50 milhões, parece ter sido suficiente.
Léo Santos tem talento, joga muita bola. A chance de se enquadrar no esquema de Fernando Diniz é enorme, já que o treinador assume a responsabilidade por qualquer bobagem feita atrás. Bancar seu jeito é mais do que virtude, é necessário. O torcedor do Fluminense entenderá o que estou dizendo acima.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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