Gil analisa nova filosofia do Corinthians, lamenta queda na Liberta e valoriza evolução defensiva
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Por Meu Timão
O assunto principal do início de temporada no Corinthians é a mudança de filosofia. Após anos de futebol reativo, o clube passa por reformulação e propõe mais o jogo sob o comando de Tiago Nunes. Parte importante dessas transformações, Gil comentou o processo, que exige muito mais sua participação durante as partidas.
"Realmente existe uma mudança e toda mudança leva algum tempo para a gente se acostumar. Temos trabalhado muito no dia a dia para evoluir e isso tem sido mostrado dentro de campo. Hoje a gente propõe mais o jogo, então acabamos ficando mais com a bola e participamos mais da partida. Todos precisam participar muito, mas ao mesmo tempo também precisamos estarmos atentos no momento de defender, que é a nossa principal responsabilidade", afirmou, ao Lance!.
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Embora venha mostrando alguns pontos positivos no meio dessa transição, o Corinthians já sofreu o primeiro baque: caiu de forma precoce na Pré-Libertadores, contra o Guaraní. Para Gil, isso pode servir de aprendizado para a sequência da temporada.
"Claro que a gente não queria e lutamos muito para buscar essa vaga, mas não podemos ficar pensando nisso mais. Era um objetivo muito grande da temporada, mas infelizmente não foi possível. Tem que servir de lição e de aprendizado para não cometermos outros erros. Pressão não vejo, mas com certeza vamos ter que provar a cada jogo que temos condições de ir longe nas competições e vamos trabalhar muito para isso", lamentou.
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Apesar do adeus ao torneio continental, Gil faz questão de valorizar a evolução defensiva dos últimos jogos. A equipe alvinegra não sofreu gol em dois clássicos estaduais.
"É um início de trabalho e também início de uma mudança de filosofia. Conseguimos, por exemplo, não sofrer gols em clássicos importantes contra Santos e São Paulo, o que é relevante. Temos que seguir trabalhando para buscar o melhor equilíbrio. Não dá pra dizer que fica mais exposto, até porque a gente acaba propondo mais a partida e, na maioria das vezes, tem mais posse. É questão mais de ajustes e também de entrosamento com os novos jogadores que chegaram", concluiu.