O futebol, como a vida, é cheio de ironias e reviravoltas. E algumas delas acontecem de forma tão curiosa que parecem até predestinadas. Quando Cássio e Carlos Miguel decidiram trilhar novos caminhos longe do Corinthians, não poderiam imaginar que, no futuro, o destino reservaria para eles uma espécie de “carma” futebolístico. Aquele que escolhe sair pela porta dos fundos acaba, muitas vezes, sendo assombrado por um peso invisível. A história deles, infelizmente, vem se desenrolando com um toque amargo, por causa das falhas, críticas ou frustrações.
Cássio, ídolo eterno do Corinthians, vive hoje um cenário de desgosto com a torcida do Cruzeiro. O goleiro, que sempre foi visto como um gigante nas conquistas do Timão, agora carrega a sombra de um desempenho bem aquém do esperado. As falhas acontecem com frequência e, como se não bastasse, a paciência da torcida parece está se esgotando. A cada gol tomado, o grito de frustração aumenta. A imagem do “Gigante” já não é mais a mesma. As críticas vêm de todos os lados, e os torcedores não têm mais pudor em expor sua decepção. “Cássio não tem mais reflexo”, dizem uns. “Já passou da hora de parar”, reclamam outros. Em muitos jogos, o goleiro falha em lances que antes seriam facilmente defendidos por ele, levando o time a perder pontos cruciais. A velha confiança que Cássio despertava está sendo substituída por um sentimento de insegurança.
Ao lado de Cássio, Carlos Miguel, também segue uma trajetória pouco inspiradora. O goleiro que teve um início promissor no Timão, se transferiu para o Nottingham Forest, mas não conseguiu o sucesso que a princípio se esperava. Sua passagem pela Europa não tem sido o conto de fadas esperado, reserva desde a chegada ao Nottingham Forest e sem jogar há quatro meses. Chegou ao clube em julho de 2024 e só realizou dois jogos. Estreou em um amistoso contra o Chesterfield, alguns dias após o anúncio, e entrou em campo pela última vez no dia 28 de agosto do ano passado, contra o Newcastle, pela Copa da Liga Inglesa.
E o que une essas duas histórias? A sensação de que, ao escolherem sair de forma conturbada do Corinthians, o destino lhes cobrou a conta. Cássio e Carlos Miguel, ao se despedirem do Timão sem a glória de um encerramento digno, estão pagando um preço alto. A saída pela porta dos fundos, como se pudessem seguir em frente com a cabeça erguida, talvez tenha sido uma ilusão. No futebol, como na vida, escolhas têm consequências. E a torcida, com seu olhar afiado e sua memória coletiva, não esquece, não perdoa.
Carlos Miguel é um ser indiferente dentro do Corinthians, nunca fez nada e nem foi ninguém no clube, agora o Cássio foi decepcionante, depois de tudo fazer o que fez, não desejo o mal a ninguém, mais no caso dele também não desejo tudo de bom..