Responder tópico
Melhores respostas
@rodrigo.de.oliveir31 em 27/12/2021 às 20:55
Sou 100% a favor.
Um potencial desse tamanho com uma gestão profissional, seria imparável nas américas.
Ah, mas é o time do povo.. Uma empresa de capital aberta é muito mais decmocrática que um clube social. Qualque brasileiro poderia comprar ações e ser sócio e co-proprietário do cuble. Quanto mais pessoas, maior a fiscalização em cima dos administradores.
Ah, mas empresa só visa lucro.. Sabe o que traz mais lucro no futebol? Títulos. Títulos trás público, aumenta visibilidade da marca, aumenta a torcida e por aí vai... E qualquer gestor sabe disso.
@mateus.correa.gabrie em 27/12/2021 às 19:05
Com essa máfia no comando, não dá pra progredir
Publicidade
Últimas respostas
@felipedalbem em 28/12/2021 às 16:26
Nunca! Se um dia o Corinthians 'se vender' eu nunca mais assisto futebol e vendo todas as minhas camisas!
O Corinthians é o time do povo! Time que se vende é PEQUENO!
@lucas.f.c em 28/12/2021 às 16:20
Se o Corinthians for vendido, para quem vai o dinheiro?
@claudio.silva20 em 28/12/2021 às 16:18
Talvez por meio de um IPO, permitindo que os torcedores comprassem as ações, e obrigando a SAF Corinthians a obedecer as regras de gestão e transparência da CVM.
@doutorfunga em 28/12/2021 às 15:55
Galera, esse tema do clube empresa é algo que eu ando pensando um bocado esses tempos, então vou dar um pitaco de leve aqui... Algumas observações (se estiver com pressa, leia só os negritos que já dá uma ideia):
1) A mais importante de todas, porque mexe muito em como nós, corinthianos, vemos o clube: tecnicamente, o clube 'pertence' aos sócios. Não à torcida, embora em espírito isso seja o caso sem dúvida, nem 'ao Duílio'. Os sócios NÃO PODEM vender um 'pedaço' do clube, nem o 'status' de sócios, para quem quiserem. Clubes são associações (isso é lei), e NÃO PODEM TER COMO OBJETIVO DAR LUCRO, mas sim o de cumprir os objetivos que eles se colocam de acordo com o estatuto de cada um (desde que NÃO seja lucrar). Esse objetivo é voltado aos sócios ou a terceiros, como em associações beneficentes. No caso do Coringão, o principal objetivo é o de competir em modalidades esportivas, além de permitir o lazer dos sócios, manter a estrutura, enfim, as atividades (sociais e de competição) que o Corinthians promove.
Repito pra não ter dúvidas:
-Clube é associação -> associação não é para dar lucro -> clube não é para dar lucro
-Clube tem sócios, não donos
2) 'Pô, você tá falando M, mano! Como assim o clube não procura lucro? !? E a Nike, Brahma, Taunsa e os empresários e tudo mais estão lá fazendo o que, caridade? ' Não mesmo, você pensou certinho. É importante separar as coisas. É possível o clube ter parcerias, receber pagamento por patrocínios, receber e fazer pagamentos e tudo mais, até porque no caso de um clube que compita profissionalmente isso é parte essencial (lembre dos objetivos da associação que falamos ali em cima). Empresas 'de verdade' são, pela Lei brasileira, sociedades. Essas sociedades sim, TEM COMO OBJETIVO O LUCRO. Além disso, TEM DONO(S) que pode(m) vender sua parte na sociedade. Sendo mais 'juridiquês', sociedade tem que ter uma atividade que busque arrecadar mais do que se gasta com ela, para distribuir esse dinheiro aos sócios. Esse dinheiro distribuído é o lucro. Aí temos duas grande diferenças entre sociedade e associação, que NÃO PODE fazer essa distribuição.
Bem enxutinho:
-Empresa é sociedade -> sociedade é para dar lucro
-Sociedade tem donos
3) 'Tá, mas e o tal clube-empresa? ' Bem, esse ano foi promulgada a lei da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Segundo essa lei, os clubes de futebol podem virar SAFs. Ah, o nome sociedade anônima não é por acaso: esse termo também está na Lei brasileira. Se a sociedade é anônima, ela tem AÇÕES, que PODEM SER VENDIDAS A QUALQUER MOMENTO E PARA QUALQUER UM. Quem tem essas ações é DONO da sociedade anônima. Ou seja, o clube que virar SAF... Não é mais clube (associação). Isso nos leva a dois 'pobreminhas'.
4) A lei nova define que a SAF tem como objetivo competir profissionalmente no futebol. Bem, se o objetivo não é lucrativo, essa joça é associação! Se o objetivo da SAF é dar lucro, então é uma sociedade como outra qualquer! Aqui se esbarra em um 'pobreminha' chamado 'liberdade de atividade econômica'. Tá lá na Constituição, como direito fundamental dos brasileiros: as sociedades podem fazer a atividade que elas bem entenderem (se não for nenhum crime) e podem mudar de negócio sem problema nenhum. Reparou no enrosco? Essa lei 'bem feita' criou uma legítima JABUTICABA. A lei da SAF não pode 'podar' a liberdade de atividade, senão ela é inconstitucional e tem que ser revogada! Ah, sim! Sabe quem vai decidir a pendenga? O STF, aquele mesmo!
Trocando em miúdos: vai ter uma treta imensa em torno da lei da SAF.
5) Ah, desculpem, não vai ter uma treta só, vai ter pelo menos DUAS. Como ficam os outros esportes? A lei da SAF não dá espaço para, sei lá, um clube de vôlei ou basquete entrar no regime SAF. Isso é 'favorecer' uma categoria de clubes e excluir outros, o que a lei não pode fazer. Isso VAI parar no Judiciário também. Investidores tem alergia ao Judiciário não vão apreciar muito essa insegurança jurídica.
'Ah, nem li esse textão' Eu te perdôo, mas leia essa última parte que é importante tá?
6) Finalmente, temos o problema da supervisão e influência nos rumos do clube, coisa que nós sempre procuramos ter no nosso Coringão. Bem, uma sociedade anônima só deve 'satisfações' 1) aos donos e 2) ao governo. Tem uma vantagem aí que é o fato de empresas serem obrigadas a 'mostrar' publicamente a sua situação financeira (para quem for comprar ações ter ideia de onde está colocando o dinheiro).
'Opa, aí vi vantagem! Então a torcida pode ficar em cima e cobrar os dirigentes, certo? ' ERRADO!
-Lembra lá do comecinho? Sociedade existe para dar lucro. A única 'cobrança' admissível sobre uma SAF é que ela faça o possível para lucrar e, na prática, só os donos das ações podem 'cobrar' a SAF, pela compra de ações quando as coisas vão bem ou pela venda quando vão mal. Esse 'possível para lucrar' é extremamente importante, porque isso pode ir totalmente contra o que os torcedores esperam do clube. Se for mais lucrativo deixar de competir na Libertadores/extinguir a base/montar times para ficar no meio da tabela ou mesmo fora da Série A (isso são exemplos, tá? ), é isso que os administradores TEM OBRIGAÇÃO de fazer.
'Ah, qualquer empresa quer dar lucro, então vai trazer gente séria que tem interesse em fazer o melhor para o clube!'
Tem dois erros CRASSOS nesta frase. Explico:
I) Os administradores tem que fazer o que acharem que dá mais lucro aos donos da SAF. Nada mais e nada menos. 'O melhor para o clube' é uma só ideia nossa, dos torcedores. A SAF não é obrigada a fazer nada do que nós pensamos. Por isso é que a nossa Lei já separa bem claramente associação e sociedade, para que uma busque qualquer coisa menos lucro e a outra busque só lucro;
II) Quem é essa 'gente séria'? Quem vai tocar o clube depende dos administradores e, indiretamente, dos donos. Eles nomeiam quem bem entenderem para os cargos e só em casos extremos (leia-se, se alguém cometer crimes) a polícia ou a Justiça podem meter o bedelho. Pode ser especialistas em clubes-empresa (aliás, aqui no Brasil essas pessoas não existem ainda, pelo fato de a mudança ser extremamente recente), administradores com experiência em empresas 'normais' (ou sem experiência, nada impede), gestores com qualificação do exterior, gente de confiança dos principais acionistas, QI (quem indicou?) e por aí vai. 'Ah, você tá criando problema achando que empresário vai nomear picareta ou otário pra gerir o negócio? ' Não por querer. Mas empresas podem errar ao contratar ou mesmo não conseguirem pessoas certas. Pessoas podem errar ao contratar ou ao agir. Uma SAF não é uma garantia de boa gestão.
'Sem chance dessas falcatruas, mano! Tem muito corinthiano com bala pra comprar ações e por ordem na bagunça!'
Tenho dois problemas com esse argumento. Primeiro é que só esses corinthianos com bala vão passar ter alguma influência na SAF. E põe bala nisso: estamos falando de pelo menos alguns milhões de reais (se alguém quiser realmente ter influência numa empresa grande, tem que comprar muitas ações). O segundo é que não só corinthianos vão querer comprar ações. Por exemplo: a XP Investimentos existe para administrar dinheiro de outras pessoas e fazer ele 'girar'. Essas pessoas possivelmente nem sabem exatamente em quais empresas (ou em que país) o dinheiro está. Essa galera não é obrigada a saber o que é Corinthians, o que é time do povo ou seja lá o que for.
Outra cosita: nada obriga alguém a segurar ações por qualquer tempo. Corretoras como a XP podem até comprar e vender as mesmas ações várias vezes no decorrer de um dia para aproveitar as mudanças de valor delas (isso é o famoso day trade). O 'ó' disso é que muito investidor compra ações e espera que a empresa gere lucros rápidos ou já faz isso contando em cair fora rápido. Boa parte dos administradores profissionais de empresa vai pelo menos ter em conta essa pressão para resultados rápidos na hora de gerir uma SAF. Esses lucros rápidos podem vir a custo de benefícios maiores lá na frente. Exemplo simples é o João...
Publicidade
@leonardo.lamy.rosa1 em 28/12/2021 às 13:49
Corinthians e Flamengo nunca serão vendidos. Os maiores clubes do mundo não tem dono. Real, Barcelona, Baier de Munich, etc. Pelo menos nós moldes atuais nunca serão vendidos.
Acho que a pergunta seria, por qual valor vocês aceitariam vender?
Teria que ser no mínimo uns 4bilhões de reais. O Newcastle foi vendido por 300 milhões de libras (cerca de 2,2 bilhões)
@matias.salomao em 28/12/2021 às 13:25
A favor, por favor
@puerta em 28/12/2021 às 13:18
A favor pra ontem? !