Muito tem se noticiado sobre a possibilidade de empréstimo do Arthur Cabral, e vindo de fontes extremamente confiáveis como o Ortega e o Salazar, porém esse é um negócio extremamente complicado de costurar, mas perfeitamente viável no meu ponto de vista.

A vinda do Diego Costa é muito mais simples de se resolver, ele tá livre no mercado, a Taunsa vai pagar por volta de R$ 1.3 mi/mês e o Corinthians, sem desembolsar nada, terá o jogador por 2 anos. A qualidade técnica dele é inegável e se estiver em condições tem tudo pra render bem dentro de campo com a qualidade do time que terá em volta dele.

Já a negociação por Arthur Cabral envolve um clube com um jogador valorizado, se por um lado há a vontade do jogador de jogar no Corinthians, o que acaba pesando na decisão do clube, por outro lado existe a necessidade de convencer o Basel que o negócio será vantajoso para eles.

O valor que será gasto pela Taunsa pra trazer o Diego Costa gira em torno de R$ 35 milhões em 2 anos, já o valor pedido pelo clube suíço (que também é o valor de mercado segundo o transfermarket) é de aproximadamente 15 milhões de euros, que na cotação atual é quase R$ 95 milhões, ou seja se a Taunsa ajudar com o mesmo valor, o Corinthians poderia arcar com os salários do Arthur que se encaixaria na capacidade de folha do clube e entrar na composição da oferta com mais R$ 15 milhões pra tentar adquirir 50% dos direitos do atleta.

Nesse cenário o Corinthians e a Tausa pagariam 7,5 milhões de euros para adquirir 50% do atleta. O Basel manteria metade para lucrar numa futura venda. O Corinthians agradaria a vontade da patrocinadora com uma contratação de peso, também pelo modelo de transação e não só pelo tamanho do jogador com seria no caso do Diego Costa, o Corinthians também teria um jogador goleador, com grande potencial de seleção, e que numa futura venda pode aumentar e muito o valor investido. A última dificuldade seria como dispor desse dinheiro para fazer a contratação e pelo que vem sendo noticiado a ideia é um empréstimo, talvez pago, com uma obrigação de compra futura por metas atingidas.

Pensando nesse cenário se acontecesse uma oferta de 1,5 milhões de euros pelo empréstimo de 1 temporada com uma meta de gols e jogos para atingir os 6 milhões restantes seria um baita negócio da diretoria. Pensando nesse modelo de negócio totalmente viável você acredita que existem boas chances de realmente acontecer?

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