Esse esquema tático só funciona com um time muito bom, ex: Corinthians de 2017.

Na lateral esquerda Arana, zaga Pablo e Balbuena, volante Gabriel em ótima fase e Maycon sendo a liga do time (perdeu rendimento no final, e sofreu com a reserva para o Camacho), Romero Rodriguinho e Jadson, Jô. Isso era um time e tanto, se mantivessemos essa base, certamente seríamos fortes candidatos pra Libertadores 2018.

O time de hoje tem limitações técnicas gritantes. Todos sabem como atacar e defender o Corinthians. Meias pelos lados que tem obrigação de correr atrás de lateral. Carille tem que entender que jogadores como o Romero (é uma sacanagem a diretoria não pagar o Romero, podem discordar, mas com ele em campo jogando pelo Carille, queria ver o lado esquerdo ser um problema) raros, não dá para forçar característica em jogador.

Pedrinho começando a ficar queimado com a torcida. Ralf e Jadson que não conseguem manter a boa forma física. Promessas da base ainda não integraram o profissional (Será que Oya conseguiria fazer esse 2°meia que o Carille tanto quer?)

Não da pra manter esse sistema com um elenco com limitações técnicas, iremos sofrer todo jogo.

Já pensei num 4 4 2, num 4 4 1 1,4 3 3, e até mesmo um 3 5 2 e 3 6 1, mas pelo amor de Deus, tira esse 4 2 3 1. Time apático, meio de campo um vazio, 5 jogadores e nenhuma aproximação, o que será do time quando Jadson e Fagner não estiverem em campo? Está na hora de Carille observar estilo de jogo de futebol inglês, passes rápidos e marcação em zona. Tá na hora de colocar um time que não dê descanso para o adversário, marcação pesada o jogo todo, pressão na saída de bola, contra-ataque mortal.

Vendo o atual Corinthians, só me dá sono, toques lentos, de zagueiro pra zagueiro e depois pra primeiro volante e pros laterais. Minha gastrite começa a se manifestar.

Confio no trabalho do Carille, sei que esse time pode render, mas ele precisa se inovar, pois todos sabem como o Corinthians joga.

Chega do 4 2 3 1!