Lendo algumas reportagens hoje pela manhã, vi alguns comentários que achei importante trazer aqui só para reforçar o que venho pensando em relação ao time.

Sylvinho vai ter uma semana inteira de treinamentos com o grupo. Ainda na coletiva, ele antecipou que não vai conseguir solucionar completamente os problemas do time. Mas comemorou que haverá tempo para descanso e 'oxigenação'. 'Muitos jogadores vêm com 12 ou 13 jogos seguidos, como Gil, Cássio, Fagner. O Fabio, o Jô e o Gustavo são atletas que estão com muitas minutagens. Vai ser uma semana de muito trabalho, mas também de oxigenar esses atletas', disse.

O discurso do técnico, no entanto, além de ignorar o bom rendimento de Fagner como principal peça de criação ofensiva do Corinthians nos últimos anos, também passa por cima da melhor jogada construída pelo time na Arena Castelão. Foi ainda no primeiro tempo, após arrancada de Fagner com direito a chapéu, drible e enfiada de três dedos, que Mateus Vital deu o chute mais perigoso do time no jogo.

No paragrafo acima mostra o Sylvinho um tanto perdido ou sem convicção para fazer algo melhor sabendo a maratona de jogos que vai ter ao longo do ano, será que não é possível rodar um pouco o elenco? Por exemplo: Varanda começou bem de 9 ou falso 9, vejo potencial nele melhor até que Caue e poderia tranquilamente substituir Jô em alguns jogos ou até mesmo entrar no 2º tempo, temos que apoiar a base, mas o Vitinho não está rendendo bem nessa posição não seria interessante colocar Adson, Araos ou outro jogador para tentar uma melhora? Outro ponto que gostaria de comentar é que com 3 volantes no time não é possível não liberar o Fagner para subir para o ataque, que junto com Gustavo é nossa melhor e única boa opção para o ataque.

Nos parágrafos abaixo explica bem a situação do time, devido a má gestão, com péssimas contratações e a divida que é alta e que o mesmo grupo politico continua no poder.

Para Mauro Cesar, a principal questão está no extracampo. 'A realidade do Corinthians tem que ser enfrentada de forma bem direta e franca pelo próprio torcedor. Ela não é casual, circunstancial. Foi construída com a desconstrução do futebol do clube, com endividamento, má gestão, contratações equivocadas, com todo o péssimo trabalho feito pelo grupo político que continua no poder. Tudo isso vai para dentro do campo. Quando você tem o Corinthians dependendo do Mosquito pode parecer pitoresco, mas a realidade é essa. O Corinthians se apequenou nos últimos anos', analisou.

Para Mauro, a escolha pela contratação de Sylvinho como treinador também ajuda a entender como o Corinthians chegou ao ponto atual. 'A dívida se multiplicou pela má gestão. Que títulos o Corinthians ganhou além de estaduais? Nas duas últimas temporadas, nem isso ganhou. É muito pouco. A própria presença do Sylvinho no comando técnico explica um pouco isso. O Sylvinho não tem cacife para ser o técnico do Corinthians, que estava com o Mancini até outro dia. Vai colocar quem? Qual a condição que o clube tem para buscar um treinador compatível com o seu tamanho? Procurou um, não; procurou outro, não. Aguirre e Renato Gaúcho, um no Inter e outro acabou de acertar com o Flamengo, mas não quiseram o Corinthians. O Sylvinho abraçou a causa e é com ele que vai o time tentar fazer o melhor possível no campeonato', comentou.

Menon citou algumas contratações feitas pelo clube para mostrar como as fahas comprometeram a equipe. 'Times com uma folha salarial menor contratam melhor do que o Corinthians. Todo mundo fala em scout hoje em dia, em departamento de análise. O do Corinthians analisou e contratou o Leo Natel e o Jonathan Cafu, que está no Cuiabá. É terrível isso. Dava para ser melhor, com tudo o que está devendo, e contratar melhor. Eles foram buscar o Otero e o Cazares no Atlético-MG, mas tiveram que abandoná-los, com um navio afundando e que precisa jogar peso para se manter', comparou.

Eu sei que muitos não vão concordar principalmente pelos comentários serem do flapress Mauro Cesar, e outro comentário ser do torcedor da vila Sonia, mas isso explica a real situação do time, bate em outra tecla quem quer.