Como todos sabem, o nosso Corinthians é o primeiro campeão mundial pela FIFA, bicampeão legítimo. Muito se falou sobre a equiparação da Copa Rio numa reportagem que a FIFA fez com o atleta Rony onde falava que o Palmeiras haveria um mundial (informação já corrigida no site da FIFA).
Sabemos também como a Sociedade Esportiva usa isso para ter sua Copa Rio reconhecida, mas não pararam pra perceber que o Corinthians também tem uma Copa Rio.
O mesmo torneio, no mesmo molde, na mesma organização, a diferença? O nome.
Então, pela lógica desse pensamento, o Corinthians seria tricampeão, isso sem contar a Pequena Taça do Mundo de 1954, divulguem isso para que não sejamos torcedores sem informação e cultura.
Somos bicampeões mundiais legítimos, mas não deixemos torcedores rivais se sobressairem diante de nós. O Corinthians é enorme e suas glórias sempre serão maiores que qualquer reconhecimento.
Mais informações da Copa Rio de 1955, que o Corinthians se sagrou campeão, abaixo:
Informações retiradas do Almanaque do Timão e jornais como a Folha e Gazeta de S.Paulo após breve pesquisa na biblioteca digital que o Google oferece por textos e imagens.
O Torneio Internacional Charles Miller foi a quarta e última edição dos torneios interclubes organizados pela CBD com autorização da FIFA, foi disputado entre 19 de junho e 10 de julho de 1955, com jogos no Pacaembu, em São Paulo, e no Maracanã, no Rio de Janeiro. Os critérios de participação fora os mesmos das Copas Rio de 51 e 52 e a Copa Rivadavia de 1953, participaram em 1955:
Corinthians (campeão paulista de 1954 e atual campeão intercontinental de clubes por vencer a Pequena Taça do Mundo do mesmo ano).
Palmeiras (vice-campeão paulista e campeão da I Copa Rio)
Flamengo (bicampeão carioca em 1954 e representante sede do RJ)
América-RJ (vice-campeão carioca e mais tarde em venceria a International Soccer League de 1963)
Peñarol (campeão uruguaio de 1954)
Benfica (campeão português de 1955 e vencedor da Copa Latina de 1950).
Os jogos do Torneio Internacional de Clubes de 1955 foram os seguintes:
19/6/55
Flamengo 1 x 0 Benfica Palmeiras 2 x 2 Peñarol
22/6/55
Corinthians 2 x 1 Palmeiras América-RJ 1 x 0 Flamengo
26/6/55
Corinthians 3 x 0 Flamengo Benfica 2 x 0 Peñarol
29/6/55
Palmeiras 1 x 2 Benfica América-RJ 4 x 1 Peñarol
2/7/55
Flamengo 5 x 3 Palmeiras
3/7/55
América-RJ 4 x 1 Benfica Corinthians 2 x 2 Peñarol
6/7/55
Corinthians 3 x 1 América-RJ
9/7/55
Palmeiras 2 x 2 América-RJ
10/7/55
Flamengo 2 x 1 Peñarol Corinthians 2 x 1 Benfica
Diferentemente das outras Copas Rio e Rivadavia, o Torneio Internacional de Clubes Charles Miller foi num sistema onde todos os clubes se enfrentavam e em pontos corridos.
O Corinthians foi o grande campeão internacional no último jogo da competição após vencer o Benfica, grande esquadrão europeu dos anos 50 e base da seleção portuguesa na Copa do Mundo de 1954.
O Benfica saiu na frente, causando preocupação no estádio lotado de alvinegros, mas o Timão conseguiu virar a partida com dois tentos de Cláudio, o gol decisivo numa bela falta do artilheiro.
Segundo uma declaração posterior do próprio goleiro Costa Pereira, que ficou muito famosa na época, nesse lance a bola “fez uma curvita” antes de bater na trave esquerda e entrar.
A Taça da Copa Internacional Charles Miller, toda de bronze, representa uma águia travando uma luta com um leão. Atualmente, encontra-se exposta no Memorial do Corinthians, para que todas as gerações lembrem-se da glória alcançada nessa segunda copa intercontinental do clube.
Informações sobre a Pequena Taça do Mundo de 54, o primeiro título internacional do Corinthians.
A Taça Cidade de Caracas — mais conhecida no Brasil como Torneio de Caracas, Quadrangular de Caracas e Pequena Taça do Mundo — foi um torneio internacional organizado entre 1952 e 1975, por empresários venezuelanos, com o aval da federação de futebol local.
Dependendo do ano, contou com dois, três, quatro e até oito equipes, geralmente metade da Europa e metade da América do Sul.
O Corinthians participou da competição em 1953, como bicampeão paulista do ano anterior (1952). Os outros participantes, que enfrentaram o Timão em turno e returno, foram:
- O poderoso Barcelona do craque Kubala, húngaro de nascimento que, no entanto, defendia a seleção espanhola. O Barça foi o bicampeão espanhol das temporadas 1951/52 e 1952/53.
- A Roma do ponta-direita uruguaio Ghiggia, aquele mesmo que marcou o gol da vitória do Uruguai sobre o Brasil por 2 a 1, no Maracanã, no jogo que decidiu a Copa do Mundo de 1950. No Campeonato Italiano de 1952/53, a Roma classificou-se em sexto lugar. A campeã foi a Inter.
- Uma seleção de Caracas que contava com jogadores de várias nacionalidades, como os brasileiros Borracha, Cento e Nove e Paulinho, e que era dirigida pelo técnico Ricardo Zamora, ex-goleiro da seleção espanhola na Copa do Mundo de 1934.
Contrariando todos os prognósticos, o Timão ganhou o torneio, conquistando o troféu com 100% de aproveitamento. Segundo o ponta-direita Cláudio Christóvam de Pinho contou certa vez por telefone, em 1992, “inventaram um segundo turno” depois que o Corinthians ganhou os três primeiros jogos. Mas não teve jeito: o Timão ganhou também as outras três partidas e confirmou o primeiro título interclubes.
Mais de 100 mil pessoas foram recepcionar o time corinthiano no aeroporto, em um cortejo com muita festa que atravessou a cidade de São Paulo pelo Vale do Anhangabaú.
As partidas do Corinthians campeão da Pequena Copa do Mundo, em 1953:
14/7/1953
Corinthians 1 x 0 Roma
18/7/1953
Corinthians 3 x 2 Barcelona
21/7/1953
Corinthians 2 x 1 Sel. Caracas
26/7/1953
Corinthians 1 x 0 Barcelona
30/7/1953
Corinthians 2 x 0 Sel. Caracas
1/8/1953
Corinthians 3 x 1 Roma
A Pequena Taça do Mundo era considerada uma grande competição internacional de clubes, (o Timão garantiu a taça de 1954) junto da Copa Rio que no ano seguinte, o Corinthians também seria campeão, mas com a competição sendo chamada de Torneio Internacional Charles Miller.
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A FIFA já fez postagens e referências a Copa Rio de 1951 como torneio global de clubes, como o Palmeiras venceu a primeira edição da Copa e recebeu esse tratamento, os torneios sucessores de 1951 também merecem ser reconhecidos como campeões. Os beneficiados seriam além do clube alviverde: o Fluminense (campeão da Copa Rio de 1952), o Vasco (campeão do Torneio Octagonal Rivadavia Meyer de 1953) e o Corinthians (campeão do Torneio Internacional de Clubes Charles Miller de 1955).
Se a fifa aceitar o do Palmeiras o cortem que correr atrás também. Não é por ser mendigos de títulos mas sim o que é certo. Se o campeonato de 51 da o título ao Palmeiras e k campeonato de 55 tem os mesmos moldes, o Corinthians tem o direito de ser chamado de tri mundial. Esss é a minha opinião.
Então o Corinthians é Terra! 53 e 55 que é o mesmo torneio mudando somente o nome. Se somando a 2000 e 2012. Eles não sabem disso. Se a FIFA considerar os deles, já pode considerar mais 2 pra gente
Passam vergonha querendo reconhecer títulos que nós e outros times já possuem também, a diferença é que não somos iguais cobrando reconhecimento e se mendigando.