Mano combate ansiedade do ataque: ''é quase impossível estar pior''
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Por Meu Timão
Melhorar porque é impossível piorar. A conclusão é de Mano Menezes ao analisar as chances de o ataque do Corinthians ter um bom rendimento neste domingo, na partida contra o Atlético-MG, no Pacaembu. Há três jogos sem marcar e com um gol anotado (de pênalti) nas últimas cinco partidas, o setor ofensivo reflete o mau desempenho do time do Campeonato Brasileiro.
"A expectativa é boa [para o ataque], pois é quase impossível estar pior. Temos que repetir a movimentação para compensar algumas dificuldades que estamos enfrentando. Podemos melhorar com uma mecânica mais eficiente e mais rápida", analisou o comandante.
Diante dos mineiros, o trio de ataque será formado por Dentinho, Henrique e Jorge Henrique. Na avaliação de Mano, a falta de experiência no setor tem sido decisiva para as fracas atuações. Jorge Henrique é o mais velho dos três, com 27 anos. Henrique tem 22, mas ainda se adapta ao primeiro clube de ponta de sua carreira. Dentinho é o caçula: 20 anos. Todos sentem falta do veterano Ronaldo, de 32 anos e muito tempo de futebol.
"A maior dificuldade do ataque é que todos estão vindo armar a jogada. Uma vez aprendi com um treinador mais experiente que centroavante fica bom quando se aproxima dos 30 anos, porque aí perde a ansiedade de querer jogar e se posiciona como centroavante. Estamos com ansiedade por ter muitos meninos na frente", opinou.
A preocupação de Mano com o ataque é nítida. Além de manifestar sua insatisfação publicamente, ele dedicou boa parte dos treinos táticos desta semana para orientar os atacantes. Voltou a usar três homens na frente e insistiu principalmente com Dentinho e Henrique na troca de posições.
Nesta sexta-feira, Mano ficou "na cola" de Henrique durante boa parte do treino. Gesticulou, distribuiu conselhos e explicou como quer o centroavante posicionado. Antes mesmo de Souza se machucar, o comandante já havia escolhido Henrique como homem da vez no comando de ataque. Agora, espera a resposta em campo.
Fonte: UOL