Julio Cesar quer se eternizar com a camisa do Timão
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Por Meu Timão
Julio Cesar conhece como poucos o Corinthians. Há 11 anos no clube, o goleiro passou pelos mais distintos momentos, como o rebaixamento para a Série B e o retorno em grande estilo com títulos e a presença do ídolo Ronaldo. Mais do que aprender a conviver com o bom e o ruim de um dos times mais populares do país, o jogador desenvolveu também a paciência. Depois de três anos na reserva de Felipe, assumiu a vaga de titular, conquistou a torcida e agora quer se perpetuar defendendo a meta alvinegra.
- Não penso em sair daqui. Se pudesse, faria toda minha carreira aqui. Jogar no Corinthians sempre pesa. Sempre aparecem coisas boas (do exterior), mas eu me identifico muito com o clube e não penso em sair – afirmou.
Aos 26 anos, Julio Cesar vive o melhor momento da carreira. Com a saída de Felipe em 2010, ele assumiu a vaga sem ter toda a confiança da comissão técnica de Mano Menezes e da torcida. Entretanto, com atuações seguras e alguns milagres, se firmou na posição e sequer deu chances para o veterano Bobadilla estrear. Pior: sem oportunidades, o paraguaio optou por rescindir o contrato.
- O Bobadilla veio para jogar, mas eu fui firme e o treinador não precisou mudar. Depende de mim continuar jogando bem, treinando bem, que o Corinthians não vai precisar contratar um novo goleiro - disse.
Mesmo não se deixando seduzir com a possibilidade de jogar na Europa, Julio Cesar faz aulas de inglês durante as folgas do elenco. No entanto, garante que o grande desejo é pendurar as chuteiras vestindo a camisa alvinegra.
- A renovação de contrato me deixou muito feliz. Quero continuar aqui – prometeu o goleiro, agora vinculado ao clube até o fim de 2014.
Constantemente elogiado pela torcida, Julio Cesar quer mais. O goleiro entende que, para ganhar notoriedade na história do clube, precisará conquistar títulos. Em 2005, esteve no elenco que venceu o Brasileirão, mas não atuou. Agora, tem a chance de vencer o Paulistão e o Brasileiro defendendo a meta corintiana.
- A questão de ser ídolo é quando conquista títulos pelo clube. O mais importante é ser campeão para virar referência – completou.
Fonte: Globo Esporte