Ex-zagueiro do Timão pode não jogar mais futebol
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Por Meu Timão
O zagueiro ex-Corinthians, Leandro Castán, pode ter que se aposentar devido a sua cirurgia no cérebro realizada esse mês. O neurocirurgião que o operou se mostrou cauteloso ao comentar a possibilidade de o brasileiro voltar a jogar após se recuperar do procedimento cirúrgico realizado na última quarta-feira.
O médico Giulio Maira preferiu não assegurar o retorno do atleta aos gramados e disse que o mesmo só poderá acontecer se tudo correr bem e não houver complicações. As informações são da Agência Estado.
Campeão da Copa Libertadores de 2012 com a camisa do Corinthians, pouco antes de se transferir para a Roma, Castán foi operado para extirpar um cavernoma, uma má formação vascular congênita no cérebro, que tinha cerca de três centímetros e foi completamente removida em um procedimento que durou três horas e meia.
- É verdade que outros jogadores no passado voltaram a jogar depois de uma intervenção como esta, mas é preciso dizer que cada cavernoma é diferente - ressaltou Giulio Maira, em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, publicada nesta quinta-feira.
- É necessário esperar e ver se ocorrerão consequências de algum tipo, neurológicas ou não - enfatizou.
O médico também descartou que, caso volte a jogar, isso ocorra na atual temporada do futebol europeu, que se encerrará em maio do próximo ano.
Ele fez questão de dizer que qualquer coisa sobre isso é prematuro neste momento.
- O que importa é que Castán tenha resolvido o grave problema, em uma intervenção que foi muito complexa porque o cavernoma se encontrava muito profundo na cabeça e além disso estava muito próximo do nervo facial - revelou.
O defensor brasileiro de 28 anos de idade não joga desde 13 de setembro, quando ajudou a Roma a bater o Empoli por 1 a 0, mas precisou ser substituído no intervalo do confronto após sentir tonturas dentro de campo.
Na última quarta, a Roma informou que a cirurgia foi bem-sucedida e que Castán permaneceria na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 24 horas, por precaução.