Andrés quer vender os Naming Rights da Arena o 'mais rápido possível'
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Por Meu Timão
Nenhum assunto incomoda mais a diretoria alvinegra do que a questão dos Naming Rights da Arena Corinthians. O novo estádio foi inaugurado em maio e, até o momento, não tem nome.
Reconhecendo estar quase três anos atrasado nesse sentido, Andrés segue em negociações e nega dar um "desconto" em relação ao valor original de R$400 milhões de reais por 20 anos de contrato. As informações são do portal ESPN.
- Nem tudo o que se lê e se ouve é verdade. Os naming rights estão atrasados, mas não por valor. São questões como se vão falar o nome do estádio. É uma cultura nova para o Brasil esse negócio de arena, mas espero fechar o mais rápido possível - afirmou.
A transação é parte importante na conta feita para o pagamento do estádio. As parcelas começarão a ser pagas na metade do próximo ano. As conversas mais profundas foram com o Abu Dhabi Investiment Authority (Adia), grupo dos Emirados Árabes Unidos que controla as companhias aéreas Emirates e Etihad.
- Já falei 500 mil vezes. O estádio custou 985 milhões (de reais). Chegou a 1,05 bi por causa dos juros e de custos com que o Corinthians teve que arcar. Você tira 420 dos CIDs (incentivos fiscais da prefeitura paulistana), sobra o que temos que pagar. A partir de julho, a gente começa a pagar as parcelas, sem problema nenhum - disse Andrés.
De acordo com o ex-presidente do Corinthians - e deputado federal eleito pelo Partido dos Trabalhadores (PT) -, a operação Lava Jato da Polícia Federal não tem influência nas negociações do nome do estádio.
- Cada negócio é seu negócio. O que a Odebrecht faz para lá ou para cá não cabe a mim julgar. No estádio, ela foi correta, tudo foi acertado previamente. Isso é ruim para o país como um todo, mas, para o Corinthians, para os naming rights, não muda nada - assegurou o ex-presidente alvinegro.