No início deste mês, o meia Matheus Cassini embarcou para a Itália, onde irá defender o Palermo. Na equipe profissional do Corinthians, o jogador só foi relacionado uma única vez e, ainda assim ficou no banco de reservas.

Apesar da escassez de oportunidades, Roberto de Andrade, presidente do Timão, revelou ter lutado pela permanência do jovem atleta no clube.

"Relutei muito para ele não sair. Falei com ele duas ou três vezes. Perguntei: 'o que você quer ganhar?'. Deixei aberto para ele falar: 'se você quer luvas, eu te dou'. Conversei com a mãe dele e ainda disse o seguinte: 'aqui ele pode ganhar 30 mil reais por mês, ele vai ganhar 30 mil euros lá, dá o mesmo dinheiro. A coca-cola aqui custa 1 real? Lá custa um euro. Você vai ganhar em euro e vai gastar em euro'", disse o presidente, em participação no programa "Boa Noite Fox".

Com a pressão vinda dos torcedores alvinegros, rebateu críticas sobre a base corinthiana. Além disso, especificamente sobre Cassini, desabafou: "Ele não chutou uma bola no Corinthians, desculpa mas ele não chutou uma bola no Corinthians. Ele fez umas partidas e jogou muito? Mas ele não chutou uma bola no Corinthians no profissional".

Mais uma vez, justificando a saída do meia, concluiu: "O presidente aceitou depois de relutar e muito porque ano que vem acaba o contrato dele. Se eu não pego esses 1,5 milhões de euros agora, eu não pego nada".