Por patrocínio antigo, empresário cobra R$15 milhões do Corinthians na justiça
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Por Meu Timão
Reivindicando comissão por ter aproximado o Corinthians da empresa Hypermarcas, em 2009, o empresário Paulo Sérgio Pereira da Cruz Palomino recebeu uma sentença parcial favorável, em primeiro grau, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). No entanto, o clube do Parque São Jorge ainda pode solicitar recurso da decisão.
No processo, que foi aberto em março de 2014, o advogado requer 10% sobre os R$ 150 milhões que foram repassados pela Hypermarcas ao Timão, durante a época em que Ronaldo Nazário vestia o manto alvinegro. O ex-atacante, inclusive, aparece como réu na ação, segundo informações de Luís Henrique Benfica, do jornal Zero Hora.
O contrato de patrocínio entre a Hypermarcas e o Corinthians foi fechado em 2010. No peito, a empresa estampava a marca do laboratório de genéricos Neoquímica, Bozzano e Avanço foram mantidos nas mangas e o detergente em pó Assim ocupou a omoplata da camisa. A relação com Ronaldo explica-se pela existência de um contrato de patrocínio pessoal com a Bozzano, marca brasileira destinada ao público masculino.
Na ocasião, Palonimo diz ter negociado com Fabiano Farah, agente de Ronaldo, e Luis Paulo Rosenberg, então responsável pelo marketing. Ele teria se oferecido para colaborar na busca por patrocinadores para melhorar o salário do atacante.
De acordo com a primeira decisão, Palomino receberá R$ 750 mil, o equivalente a 10% dos R$ 7,5 milhões que o Corinthians recebeu quando o patrocínio era apenas nas mangas. Como o patrocínio se estendeu à toda a camisa, o empresário espera receber 10% do valor total, ou seja, R$ 15 milhões.
Na primeira audiência de conciliação, o Corinthians e o próprio Ronaldo tentaram, sem sucesso, extinguir a ação movida pelo empresário.