O Corinthians está formando um time de peso para o ano do centenário, com objetivo de conquistar o inédito título da Libertadores. Porém, como toda equipe com jogadores consagrados, um grande preço tem que ser pago por isso. Apesar do grande aumento no orçamento, Andrés Sanchez, presidente do clube, garantiu que está tudo sob controle, e que sua gestão permanece no superávit, não precisando pedir suplementação de verba para o futebol.

Em entrevista concedida após o lançamento da megaloja do Corinthians, no Parque São Jorge, Andrés respondeu a todas as questões financeiras relativas o clube, explicando o grande gasto com boas oportunidades de jogadores que estavam no mercado e não poderiam passar, mas negou qualquer falta de controle nas finanças.

“Apesar de perguntarem apenas para mim e não para presidentes de outros clubes, eu falo sobre orçamento, mesmo porque não escondo, está tudo no site. Nós tínhamos um planejamento depois da Copa do Brasil em que contrataríamos jogadores em novembro e dezembro, para começar a pagar salários a partir de janeiro. Mas, felizmente ou infelizmente, apareceram oportunidades como Edu, Marcelo Mattos, Defederico, Jucilei, Paulo André, Edno, que nos interessavam, e isso deu realmente uma estourada no orçamento do futebol. Mas nada que seja fora do controle. Estamos sofrendo um pouco neste fim de ano, mas ficaremos muito felizes no ano que vem, com certeza”, comentou.

Questionado sobre um possível pedido de suplementação de verba para o Conselho Deliberativo do Corinthians, Andrés Sanchez eliminou qualquer possibilidade no momento. “Não pediremos nada para o Conselho. Ainda estou em superávit. O dia em que precisar, não terei vergonha nenhuma de pedir dinheiro, mas nesses dois anos que estou aqui, não precisei nenhuma vez”, finalizou.

Fonte: UOL