Naming rights está próximo, mas Emirates, Toyota e Hyundai não estão no páreo
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Por Mayara Munhoz
Ansiedade é o sentimento que define o torcedor corinthiano neste momento. Muito perto do título, o Corinthians também está próximo de divulgar quem será o patrocinador que dará nome à Arena em Itaquera. As informações já foram comentadas pelo diretor de marketing, Marcelo Passos, pelo superintendente de futebol, Andrés Sanchez, e até pelo presidente do Timão, Roberto de Andrade.
Por conta disso, as especulações não param. Nesta semana, por exemplo, um rumor de que a Toyota estaria envolvida na negociação veio de um vídeo, onde o CEO da empresa declarou seu amor ao Timão. O Corinthians, porém, negou qualquer envolvimento da Toyota nas conversas sobre o naming right.
Outro nome forte seria a Emirates. Em conversa exclusiva ao MEU TIMÃO, o superintendente de marketing do Corinthians, Gustavo Herbetta, afirmou que houveram tratativas, mas que o acordo está descartado com a companhia aérea.
"O Corinthians não tem nada acordado com a Emirates. A possibilidade é zero. O Corinthians está em negociação com outras empresas, tem um NDA (acordo de não divulgação) assinado e não pode entrar em maiores detalhes. A ideia é que se concretize ainda esse ano", garantiu Herbetta.
Gustavo ainda explicou o que impediu que a negociação com a Emirates avançasse. "No caso da Emirates, o que dificultou um pouco é a representatividade do mercado brasileiro para eles. Eles não tem vôos suficientes para justificar isso. Só que ela não tem produto para vender aqui. Se ela tivesse dois, três, cinco vôos, como tem na Europa, aí ela viria para cima do Corinthians", finalizou.
Para completar, Gustavo ainda descartou outro nome da briga pelo nome da Arena Corinthians: a sul-coreana Hyundai também não conversa mais com o Timão. "A Hyundai era real, mas já não estamos mais negociando com eles", completou o superintendente.
O discurso no clube é uníssono: as negociações estão avançadas e o anúncio deve ser feito ainda esse ano. Porém, o nome da empresa segue em total sigilo e está protegido até por um acordo de confidencialidade entre os participantes do negócio. Nem mesmo no clube, diretores e funcionários tem acesso à empresa e somente os diretamente responsáveis pela negociação estariam a par. Ou seja, para Fiel, a solução agora é esperar.