Roberto de Andrade fala sobre negociações com Lucca, Caixa e NR
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Por Meu Timão
O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, esteve presente no CT Joaquim na tarde desta sexta-feira para explicar alguns dos principais assuntos pendentes acerca do clube na temporada. Após acompanhar o treino do elenco, o dirigente concedeu entrevista coletiva e falou sobre a negociação pela permanência de Lucca, a renovação de patrocínio com a Caixa Econômica Federal e o acerto dos naming rights (direitos de nome) da Arena Corinthians.
De início, Roberto esclareceu o imbróglio contratual entre Lucca e Timão. Emprestado apenas até o fim do Campeonato Paulista, o atacante já foi informado de que a compra em definitivo está acertada junto a Criciúma e Cruzeiro, donos de 65% e 35% dos direitos econômicos do jogador, respectivamente.
“Toda negociação vem por via de um empresário. Estamos conversando em valores. Não quero expor, acho deselegante”, afirmou. Confiante, o mandatário pôs “panos quentes” sobre a questão salarial do atleta, apontada por parte da imprensa esportiva como principal causa da demora no desfecho da negociação.
“Estamos conversando. Não se trata de ganância quando você discute salário. É uma discussão completamente natural, estamos conversando, não dá para falar”, acrescentou. A tendência é de que Criciúma venda metade dos direitos econômicos que tem direito sobre Lucca por R$ 4 milhões – os 15% restantes servirão para eventuais transferências futuras. O Cruzeiro, por sua vez, cederá 10%, totalizando 25% para uma possível venda.
Por fim, Roberto teve de dar explicações sobre as finanças do Corinthians, que segue sem patrocinador máster e ainda não acertou a venda dos naming rights da Arena, inaugurada em maio de 2014. “Estamos conversando, negociando, a hora que chegar ao fim, vocês vão tomar ciência disso. Estamos finalizando tudo”, prometeu.
Especula-se que o Timão se reaproxima de um novo patrocínio com a Caixa. O banco estatal selaria acordo de um ano com o clube e pagaria os mesmos R$ 30 milhões da temporada passada. Desta vez, porém, a exposição da marca seria menor: apenas o peito de seu uniforme exibiria o logotipo do banco.