O jogo entre Corinthians e Internacional vai ganhando cada vez mais clima de decisão. Se, pelo lado corinthiano a preocupação é com a vaga no G6, o time gaúcho precisa desesperadamente da vitória para escapar do rebaixamento.

E o empate em 1 a 1 da equipe comandada por Celso Roth, contra a Ponte Preta, nesta quinta-feira, só elevou ainda mais as expectativas para a partida. O resultado ruim, em pleno Beira-Rio, culminou com a demissão do treinador Celso Roth - a terceira do ano - no Internacional e com a queda para o Z4.

Além da demissão de Roth, a partida foi marcada pelo confronto da torcida do Internacional com a PM, no entorno do estádio em Porto Alegre. Se punido pelo STJD, o episódio pode afastar o time da torcida gaúcha na reta final e decisiva da competição.

Enquanto isso, os corinthianos comemoram a chance de vingança contra colorados. Embora brigue pela posição no G6 e, consequentemente, pela classificação para a Libertadores 2017, existe no Timão uma motivação extra para derrubar o rival. Isso porque, não é de hoje que existe a rivalidade entre as equipes, marcada principalmente pela "entrega" colorada em 2007 e pelo "episódio do DVD" em 2009.

No primeiro caso, foi somente dois anos mais tarde, que um dirigente do Goiás - na época, adversário direto do Corinthians na luta contra o rebaixamento - revelou a dívida de gratidão com a equipe gaúcha, que teria perdido o jogo de forma deliberada. A derrota por 2 a 1 para o time goiano na última rodada sacramentou o descenso alvinegro.

No mesmo ano da revelação, também em 2009, uma segunda polêmica. Adversário do Corinthians na final da Copa do Brasil, o Internacional tentou reverter nos bastidores a desvantagem em campo. Tendo perdido por 2 a 0 o jogo da ida, a diretoria do clube preparou um DVD para pressionar a arbitragem. No material, um compilado de supostos erros que favoreceram o Corinthians foi entregue à CBF antes da partida final, que terminou em 2 a 2 e deu o título ao Timão.

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