Data marcante na história do Corinthians, o dia 27 de junho de 2012 - quando o Timão conquistou um importante empate diante do Boca Juniors em 1 a 1, pelo primeiro jogo da final da Libertadores -, rendeu uma multa ao clube. A partir da distribuição de ingressos pela diretoria corinthiana, o Procon comunicou a penalidade e o Corinthians terá de arcar com a despesa de R$ 114.687,28.

Eternizado pela cavadinha de Romarinho que garantiu o gol de empate corinthiano, com o Timão jogando como visitante em meio à pressão intensa em La Bombonera, o duelo teve as entradas cedidas a torcidas organizadas do Corinthians e também à empresa CVC, para a utilização em pacotes de viagem.

Comunicado no último mês pelo órgão, o Corinthians é acusado no artigo 39, inciso I da Lei nº 8.078/90, que sinaliza uma venda casada de ingressos, prática não permitida e que não possibilitou a compra de torcedores comuns do clube.

Fato é que, mediante às 2.450 entradas disponibilizadas pela equipe argentina para o setor visitante do estádio e a comercialização fora dos padrões - por parte da diretoria corinthiana -, o Procon puniu o Timão pouco tempo depois, com a multa em cerca de R$ 80 mil. Entretanto, em meio à defesa corinthiana, a dívida se estendeu e chegou até o atual momento.

Agora com o valor acima do anunciado inicialmente, mediante ao boleto do 9º Tabelião do Protesto de Letras e Títulos de São Paulo, o montante se deve à soma da também dívida do clube junto à Procuradoria Geral do Estado de São Paulo. Buscando a anulação da multa, o Corinthians, novamente, encaminhou sua defesa na Justiça, pedindo a suspensão do débito pelo episódio, o que ainda não foi definido.

Vale lembrar que, na ocasião, os torcedores corinthianos adquiriram todos os ingressos colocados à venda e esgotaram a carga de entradas reservadas. No duelo seguinte, em São Paulo, o Corinthians bateu o Boca Juniors pelo placar de 2 a 0 e faturou o título continental inédito.

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