Os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro pretendem cobrar da Conmebol melhorias nas viagens ligadas a torneios organizados por ela. A tragédia envolvendo a delegação da Chapecoense, na última terça-feira, na Colômbia, fez com que responsáveis pela logística das equipes começassem a se mobilizar por mudanças. A informação é do UOL Esporte.

Atualmente, a Conmebol sequer ajuda os times a se deslocar ao longo das competições. A ideia é que ela, assim como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com os campeonatos nacionais, passe a dar amparo aos clubes, além de seguro de vida aos atletas.

No que diz respeito ao auxílio em viagens, a CBF está à frente. A entidade máxima do futebol brasileiro oferece o serviço de agendamento, passagens e hospedagens. Há também o pagamento de seguro de vida para os jogadores, conforme determinação da Lei Pelé.

Com a assistência da Conmebol, os clubes entendem que poderiam economizar tempo e dinheiro. Isso porque a confederação conhece melhor as regiões da América do Sul, o que facilitaria o transporte de uma delegação de uma equipe em pouco tempo. A próxima reunião da organização acontece no dia 21 de dezembro, em Assunção, no Paraguai.

Em contato com o portal, um funcionário do Timão recordou o susto que levou em 1º de maio de 1996, quando o avião que transportava atletas, dirigentes, torcedores e jornalistas não conseguiu decolar, atravessou o muro de um aeroporto e caiu. Ninguém se feriu.

“Estava no voo do Corinthians de 1996. Na ocasião, o comandante decidiu encher o tanque para não fazermos uma parada (em Guaiaquil). Quando o avião tentou decolar, o piloto se deu conta que não teria sucesso e abortou a subida. A aeronave atravessou o muro do aeroporto Mariscal Sucre, no Equador, e caiu com o bico na pista”, disse o profissional, que não teve o nome revelado.

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