Gerente de futebol desde junho, Alessandro Nunes se vê cada vez mais pressionado no Corinthians. Isso porque vários conselheiros têm constantemente entrado em contato com o presidente Roberto de Andrade para "queimar" o ex-lateral-direito. Em reportagem publicada nesta quarta-feira, o jornal Lance! aponta três motivos para a possível demissão do dirigente.

• A suposta lentidão nas negociações por contratações de jogadores é um dos grandes argumentos dos conselheiros contra Alessandro. Jô, que estava livre no mercado desde julho, só foi contratado após o término do período de inscrição de novos atletas nas competições de 2016. Ainda assim, vale lembrar que parte de Roberto de Andrade a ordem para esperar a definição do calendário de 2017 (com ou sem Libertadores) para bater o martelo sobre o perfil dos possíveis reforços.
• Distanciamento do elenco também foi citado ao presidente do Corinthians como um ponto fraco de Alessandro. Durante o último mês, em meio à situação de atraso salarial dos jogadores e da comissão técnica, o gerente de futebol teria dado poucas satisfações àqueles que tinham seus vencimentos atrasados.
• Por fim, dizem que Alessandro segue sendo orientado por Edu Gaspar, ex-gerente de futebol. Hoje braço direito de Tite na Seleção Brasileira, o ex-dirigente do Corinthians continuaria dando dicas ao ex-lateral, o que na visão dos conselheiros "reclamões" indica falta de capacidade deste último para exercer o cargo ao qual foi destinado há quase seis meses.

Vale destacar, contudo, que Roberto de Andrade não pretende, ao menos por enquanto, demitir Alessandro. O presidente do Corinthians vem perdendo muitos aliados em cargos-chave nos últimos meses e, assim, descarta se desfazer de um dos poucos aliados que restaram na alta cúpula alvinegra. Ademais, há o risco de prejudicar o planejamento do elenco para 2017, haja vista que o gerente de futebol já tem negociações em andamento com possíveis reforços.

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