Jô vê segundo gol contra o Palmeiras como um 'começo de uma trilhazinha' diante do maior rival
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Por Rodrigo Vessoni
Em agosto de 2004, com apenas 17 anos, Jô fez seu primeiro gol em clássico com a camisa do Corinthians. Foi num duelo com o Palmeiras, pelo Brasileirão, no Morumbi. O gol, marcado de cabeça, deu a vitória sobre o maior rival, por 1 a 0.
Quase 13 anos depois, o centroavante voltou a marcar num clássico. E, novamente, diante do Palmeiras. Desta vez, o gol que deu a vitória alvinegra na Arena Corinthians, findando um jejum de seis jogos no Dérbi.
Coincidência? Não para Jô, que vê algo especial nesses dois gols diante do Palmeiras. O centroavante enxerga a possibilidade de ser uma espécie de carrasco do maior rival alvinegro daqui para frente.
"É difícil falar porque foram dois gols...não posso dizer carrasco, mas começa uma trilhazinha. É sempre bom fazer gol em clássico, contra seu maior rival é melhor ainda. Respeitamos o Palmeiras, tem uma grande equipe, mas estamos em evolução, nos dedicamos sem o Gabriel e fizemos um grande jogo", afirmou.
Foi o primeiro gol do camisa 7 na Arena Corinthians. Após o jogo, Jô falou da emoção de marcar diante de mais de 30 mil torcedores.
"Inexplicável, eu não vou ter palavras para descrever isso. Era o que eu sonhava, tentei contra o Santo André e eu não consegui bater o pênalti. E em um clássico Deus quis que eu marcasse, então, a emoção é muito grande e agora temos que descansar por que já tem mais um gol no sábado contra o Mirassol. Mas comemorar, por que ganhar no clássico é muito importante", lembrou, que explicou o lance:
"Ali foi uma raça dele que ele roubou a bola, em uma bola talvez perdida. Falei no vestiário que iria puxar a orelha dele se ele errasse aquele passe e ele errou o primeiro. Mas acertou o segundo e eu em duas bolas consegui chegar no gol. Isso mostra como a equipe estava focada. É merito para todo mundo e para torcida que hoje mostrou que é conosco, e assim que tem que ser", explicou.
Por fim, Jô comentou sobre a concorrência para conseguir uma das vagas na equipe titular do Corinthians.
"Às vezes pode ser estranho, mas o professor Carille tem uma filosia de trabalho muito boa. Ele já deixou clara a filosofia de trabalho dele, que não jogariam só 11, jogariam 40. Mostra para todos que tem que estar sempre preparados. Então, parabéns para o professor Carille que vem fazendo um grande trabalho pscicológico muito bom e os resultados vão chegando", finalizou.