Jô fala sobre possível título do Corinthians: 'Só eu sei quantas vezes chorei sozinho'
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Por Meu Timão
A possível conquista do título paulista de 2017 pelo Corinthians tem um significado para lá de especial para ao menos um jogador do elenco alvinegro: Jô, personagem de entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, no fim de tarde desta quinta-feira.
O camisa 7 do Timão, que marcou gols em todos os cinco clássicos disputados ao longo da competição, chegou ao clube no fim do ano passado tendo de lidar com desconfiança de boa parte da torcida e da imprensa. Fazendo juras de amor ao clube e prometendo ter modificado sua vida particular, o atacante "renasceu" com a camisa do Corinthians.
"Rápida (a mudança) eu posso afirmar que não foi. É um processo bem longo e complicado. Você tem de provar a cada dia o que você quer se tornar. A alegria é muito grande por me ter hoje como referência, mas foi uma caminhada longa. Só eu sei o que passei, quantas vezes chorei sozinho, mas superei tudo isso", declarou, se referindo ao período no qual largou a vida de festas e bebidas para se dedicar à família e à carreira de jogador.
Para coroar, ao menos em princípio, essa mudança de vida, Jô espera confirmar o favoritismo do Corinthians na final do próximo domingo. Após vencer a Ponte Preta por 3 a 0 no duelo de ida, basta ao Timão não perder por três ou mais gols de diferença.
"Para mim (ser campeão) seria muito bom, se a gente realmente conseguir. Não tive o prazer de jogar em 2003, quando fomos campeões paulistas, então praticamente não considero. Eu fazia parte do grupo, mas não joguei", afirmou, lembrando sua primeira passagem pelo clube.
"É uma coisa bem possível agora. Fico muito contente. Minha volta, tive seis meses difíceis no ano passado. É complicado ficar sem clube, mas o Corinthians abriu porta (...) Mostrei que ainda tenho lenha para queimar. Eu me sinto muito feliz pelo que estou apresentando", completou.
Por fim, ainda vale destacar uma resposta dada por Jô a respeito de quem ele abraçaria logo após a confirmação do título paulista se pudesse escolher. A família foi lembrada pelo atacante.
"Se eu pudesse agora, dava um abraço em Deus e agradeceria por tudo. Mas, como isso não é possível, com certeza seria na minha esposa e no meu filho. Minha esposa me atura há 11 anos, meu filho há três. São duas pessoas maravilhosas com quem quero compartilhar esse momento mágico", disse.