Calote tomado pelo Corinthians no Brasileiro-14 chega a quase mil dias
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Por Meu Timão
O Corinthians segue sem receber o valor total de R$ 1 milhão acordado com a empresa Xaxá Produções, do empresário Fabiano Rodrigues, pela venda do mando de campo da partida contra o Vitória, válida pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2014 - clube havia sido punido pelo STJD naquela ocasião. A informação é do site da ESPN Brasil.
O duelo ocorreu na Arena Pantanal, em Campo Grande, mas o empresário do Mato Grosso do Sul segue sem pagar quase mil dias depois. Em março de 2015, sem receber a quantia prometida, o Corinthians foi à Justiça contra o agente e a empresa pedindo R$ 1.021.445,86. Ambos nunca mais foram encontrados pelo clube.
Pelo acordo, a empresa se comprometeu a pagar ao Corinthians R$ 1 milhão pela realização do jogo, divididos em duas parcelas de R$ 250 mil e outra de R$ 500 mil, mas apenas uma de R$ 250 mil foi quitada. Isso ocorreu porque o público pagante foi baixo (6.074) e a renda foi de apenas R$ 478,5 mil - R$ 521,5 mil a menos do que o valor de compra por parte da empresa.
O empresário jamais foi encontrado pela Justiça. Em janeiro deste ano, o juiz Mario Chiuvite Júnior, da 22ª Vara Cível de São Paulo, determinou que aguarde-se o cumprimento da carta precatória expedida ao Mato Grosso do Sul e seu retorno para o normal prosseguimento da ação. Mas como até hoje o empresário não foi encontrado, o processo segue parado. A ação já corre na Justiça assim há mais de dois anos.
No último mês de maio, o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da Vara de Falências e Recuperações de Campo Grande-MS, não liberou que a citação de Fabiano fosse por edital - ou seja, pela imprensa, rádios ou meios de comunicação.
Vale lembrar que o mesmo agente, pouco antes de organizar Corinthians x Vitória, foi acusado de calote e estelionato em outra partida do Brasileiro-13, envolvendo Flamengo e Portuguesa. Na ocasião, a Arena Castelão acusou o empresário de não pagar o aluguel, e a Federação Cearense reclamou de diversas taxas não quitadas. A briga também foi parar na Justiça.