Ex-zagueiro do Corinthians relembra gol decisivo em Majestoso e projeta jogo difícil neste domingo
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Por Meu Timão
Neste domingo, às 11h, Corinthians e São Paulo se enfrentam em novo Majestoso. Se nesta edição do clássico o time alvinegro lidera o campeonato e vê seu rival lutando contra o rebaixamento, dez anos atrás os papéis estavam invertidos.
Em 7 de outubro de 2007, o Timão visitou o Morumbi com o peso de 29 pontos de desvantagem e quatro anos sem vencer o mandante São Paulo. Na oportunidade, mesmo muito pressionado, a equipe alvinegra saiu vitoriosa com um gol do zagueiro Betão. Hoje no Avaí, o defensor não esquece a data do confronto.
"Aquele dia foi realmente marcante na minha vida. Não pelo fato de ter sido contra o São Paulo, mas pela situação que eu particularmente vivia no clube. Era o único jogador que tinha participado de todos os jogos do tabu, levava uma carga muito grande. Sempre carreguei esse fardo e fazer aquele gol foi marcante. Parecia que tinha caído um piano das minhas costas, não via a hora de acabar o jogo", relembrou o jogador, em entrevista à Gazeta Esportiva.
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A histórica partida para Betão é justamente no que ele se apoia para tirar o favoritismo do Corinthians. Assim como quando marcou, o zagueiro acredita que o time em pior condição na tabela tem totais condições de vencer. Somando a imprevisibilidade do futebol e dos clássicos, os comandados de Fábio Carille estão pressionados pelos últimos resultados.
"Como nós estávamos numa situação ruim e vencemos, o São Paulo pode muito bem vencer o Corinthians, porque é jogo de camisa, independe do momento. É como se fosse um campeonato à parte. Creio que vai ser um jogo difícil para os dois lados. O Corinthians é líder, mas também está um pouco pressionado pelos resultados que vêm acontecendo", projetou.
Mesmo com o passado de rivalidade com o São Paulo, Betão não vai "secar" o time paulista. Por já ter passado por situação parecida, o experiente zagueiro evita torcer contra os companheiros de profissão que passam pelo momento complicado.
"Não levo esse sentimento (de rivalidade). Sei o quanto é chato e difícil para o São Paulo estar passando por essa situação. Imagino o que os jogadores e seus familiares estão passando. Por isso, não seco e torço contra, não", concluiu.