No início de novembro, o clima bom do Corinthians teve um momento de maior dificuldade para a diretoria. Revoltado por não ser escolhido como substituto de Walter, o goleiro Matheus Vidotto foi afastado e, desde então, não treinou mais com a equipe principal do Timão. Mesmo fora das partidas e até das comemorações do título brasileiro, o goleiro teve afastamento negado por seu empresário.

"Que afastamento? Não vi ninguém do clube falando que ele está afastado. Nem ninguém falou isso, ou com ele ou comigo", disse Giuseppe Dioguardi, agente do arqueiro, ao UOL Esporte.

O problema, "ignorado" por Flávio Adauto por dizer respeito a um "quarto reserva", começou no duelo contra o Atlético Paranaense, no dia 8 de novembro. Com Walter machucado, Vidotto colocou suas luvas e fez aquecimento por conta própria, antes mesmo de qualquer escolha de Carille - Mauri Lima, suspenso, não estava na partida. O escolhido pelo comandante alvinegro, no entanto, foi Caíque França.

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A decisão de Carille já havia sido definida com antecedência. Em um sistema de revezamento, Caíque era o nome da vez para ser reserva imediato. Matheus seria o suplente imediato no jogo seguinte, diante do Avaí. Foi antes do confronto contra os catarinenses que o jovem goleiro teria cobrado a titularidade e, então, foi afastado. As informações são do UOL Esporte.

Fora dos planos, Matheus Vidotto ainda tem um ano de contrato e tem grande chance de ser emprestado em 2018. Há ainda a possibilidade de alguma proposta de negociação definitiva, provavelmente facilitada pelo Corinthians.

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