No Corinthians desde 2013, Walter foi reserva de Cássio em quase todos os jogos durante esses seis anos, mas deu conta do recado quando foi exigido. Por isso, a notícia de que o goleiro não vai ter seu contrato renovado surpreendeu os torcedores. Mas apenas eles. Walter já sabia desde janeiro que não continuaria no clube para a temporada de 2020.

Acordado com o clube do Parque São Jorge até dezembro desse ano, Walter tratou com naturalidade a não renovação de seu contrato, após a oficialização do assunto por parte da diretoria corinthiana

"Eu já sabia desde janeiro e não mudo o meu jeito de ser, sempre dei o meu melhor aqui dentro, todo mundo sabe. Estou em paz, eles (dirigentes) também estão. É seguir em frente. No futebol, faz parte. É seguir", disse o goleiro à Rádio Bandeirantes no último domingo.

Totalizando 73 partidas e 60 gols sofridos durante seis anos de clube, Walter chegou a ser titular em 2016, ano de baixa de Cássio, mas teve sua sequência atrapalhada por lesões. Já acostumado e inserido na família que é o elenco corinthiano, o camisa 27 admitiu a dúvida sobre deixar a equipe. "É difícil falar se quero ou não ficar, estou há seis anos aqui, se cria um vínculo grande com o estafe e geral. É muito legal isso, forma uma família. Faz parte no futebol (a saída), é seguir em frente, trabalhando", concluiu.

Com contrato renovado de Cássio e outros dois goleiros jovens no elenco, Caíque França e Filipe, Walter deve seguir carreira em outro clube. O goleiro pode assinar pré-contrato com outra equipe a partir do meio do ano.

Vale lembrar que o camisa 27 fez sua estreia na temporada no último domingo, no empate alvinegro por 1 a 1 contra a Ferroviária, quando Cássio sentiu dores no quadril. Caso Cássio não se sinta bem para entrar em campo quarta-feira, também contra a Ferroviária, Walter será novamente acionado.

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