Corinthians fez um gol em 135 escanteios no Brasileirão; Sylvinho fala em novas estratégias
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Por Meu Timão
Sylvinho falou sobre o aproveitamento do Corinthians em cobranças de escanteio
Rodrigo Coca/Agência Corinthians
A vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Fluminense expôs uma fragilidade do ataque do time alvinegro: as jogadas de escanteio. Na terça-feira, a equipe cobrou um número elevado de tiros de cantos, mas não conseguiu aproveitá-los de maneira efetiva. Sobre o assunto, o técnico Sylvinho reconheceu a fraqueza e disse que vem trabalhando novas jogadas.
"Confesso, nosso índice de aproveitamento não tem sido bom. Nosso time não é um time de grande estatura, nós não temos atletas que atacam bem essa bola, o Gil é o que mais ataca bem", começou.
"Estamos buscando um movimento do João Victor, que é um atleta rápido e tem boa impulsão, mas nós temos que buscar sincronizar a batida de escanteio com a entrada do João Victor. Não temos estatura, mas temos que buscar uma outra forma de agredir o adversário e ter um percentual melhor”, afirmou Sylvinho, em entrevista coletiva na última sexta-feira.
O Timão bateu 135 escanteios nas 26 rodadas de Brasileirão disputadas até o presente momento, segundo levantamento do site SofaScore. O número representa uma média de 5,2 cobranças por jogo.
Dessas batidas, apenas uma terminou em gol. Isso aconteceu na sexta rodada, ainda no mês de junho, na vitória de 2 a 1 sobre o Sport, na Neo Química Arena. O segundo gol do time começou quando Mateus Vital cobrou escanteio na área, Gil desviou de cabeça e Jô completou de primeira para o fundo das redes.
Contra o Fluminense, foram oito escanteios a favor. Só em um deles o time conseguiu finalizar a jogada, ainda no primeiro tempo, com Gabriel Pereira cobrando aberto e Gil cabeceando para fora.
“Nós sabemos, e está bem estudado, a gente tem as estatísticas. Fugiu a média contra o Fluminense, a gente teve oito, por um lado é ótimo, porque nós tivemos um bom volume de jogo, jogamos no campo adversário, tínhamos buscado o um contra um nos externos, e quando não eram os externos eram os laterais. O Fagner teve participação em cruzamento, o Fábio, e isso gerou do outro lado escanteios. As nossas batidas, são batidas um pouco mais lentas, a característica do atleta, a forma dele bater. Estamos buscando com a entrada do Adson, um canhoto, e agora o GP, de fazer bola saindo ou bola entrando em sentido ao gol, pé contrário ou não, para uma variação, para a gente surpreender o adversário", explicou Sylvinho.
